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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Dependência de exercício físico: humor, qualidade de vida em atletas amadores e profissionais

Texto completo
Autor(es):
Vladimir Bonilha Modolo [1] ; Marco Túlio de Mello ; Paula Regina Borba de Gimenez [3] ; Sergio Tufik [4] ; Hanna Karen M. Antunes
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício
[3] Universidade Federal de São Paulo. Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício
[4] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Psicobiologia
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte; v. 15, n. 5, p. 355-359, 2009-10-00.
Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar se existem diferenças nos escores de Dependência de Exercício (DE), escores de humor e qualidade de vida em atletas profissionais e amadores de modalidade esportivas coletivas e individuais. MÉTODOS: Participaram deste estudo 116 atletas praticantes de modalidades esportivas coletivas (n = 60, sendo 20 profissionais e 40 amadores) e individuais (n = 56, sendo 16 profissionais e 40 amadores) do gênero masculino. As médias (± desvio-padrão) da idade, estatura, massa corporal e índice de massa corpórea (IMC) foram: 22,13 ± 6,16 anos; 1,77 ± 0,10cm; 72,76 ± 10,04kg; e 23,10 ± 2,04kg/m², respectivamente. Os atletas responderam aos seguintes questionários: Escala de Dependência de Exercício (EDE), Inventário Beck de Depressão, Idate Traço e Estado de Ansiedade, Questionário POMS de perfil de humor, Questionário SF-36 de Qualidade de Vida, em um dia de folga dentro da periodização normal de treinamento, caracterizando o estudo como transversal. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unifesp (# 0616/06). RESULTADOS: Atletas amadores e profissionais apresentaram escores similares de DE, mas quando considerados os tipos de modalidade, os amadores praticantes de modalidades coletivas apresentam maiores escores, o que se inverte quando considerados atletas profissionais. Em relação aos resultados de humor, atletas profissionais apresentaram mais qualidade de vida e menores escores de humor. CONCLUSÃO: Atletas amadores e profissionais praticantes de modalidades esportivas coletivas e individuais respondem diferentemente à DE; o tipo de modalidade e seu envolvimento social e competitivo parecem ser o grande determinante. Além disso, pode-se concluir que atletas profissionais de modalidades coletivas apresentam melhor perfil de humor e qualidade de vida, tanto quando comparados com profissionais de modalidades individuais, quando com atletas amadores praticantes de modalidades coletivas ou individuais. (AU)

Processo FAPESP: 06/60249-9 - Dependencia de exercicio fisico e queixas de sono em atletas amadores e profissionais de modalidades esportivas coletivas e individuais do genero masculino.
Beneficiário:Marco Túlio de Mello
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular