Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Bioprospecção e caracterização da atividade amilolítica de fungos filamentosos da Mata Atlântica Brasileira

Texto completo
Autor(es):
de Almeida, Paula Zaghetto ; Pereira, Marita Gimenez ; de Carvalho, Caio Cesar ; Heinen, Paulo Ricardo ; Ziotti, Luciana Sobrani ; Messias, Josana Maria ; Jorge, Joao Atilio ; Teixeira de Moraes Polizeli, Maria de Lourdes
Número total de Autores: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Biota Neotropica; v. 17, n. 3 2017.
Citações Web of Science: 4
Resumo

Resumo Fungos filamentosos são organismos amplamente diversificados e ubíquos. Esta biodiversidade ainda é pouco caracterizada, desta forma, há um grande potencial a ser descoberto, sobretudo em biomas tropicais, que favorecem o crescimento e diversificação de espécies. Fungos filamentosos são extensivamente utilizados para a produção industrial de enzimas, como as amilases. Esta classe de enzimas atua na hidrólise do amido em glicose ou maltooligossacarídeos. Neste trabalho 25 cepas de fungos filamentosos foram isoladas a partir de amostras de material em decomposição coletados na Mata Atlântica Brasileira. As duas cepas que produziram mais amilases foram identificadas como Aspergillus brasiliensis e Rhizopus oryzae. Ambos os fungos são mesofílicos, crescem bem em meio de cultivo rico em nitrogênio orgânico, e produziram grande quantidade de glucoamilase. As enzimas de A. brasiliensis e R. oryzae possuem características distintas, possivelmente devido à distância filogenética das espécies. A produção de amilase mais expressiva de A. brasiliensis ocorreu em 120 horas de cultivo e pH inicial de 7,5; possui maior atividade em temperaturas entre 60-75ºC e pH entre 3,5-5,0. Ambas glucoamilases fúngicas obtiveram ampla estabilidade de pH (3-8) e foram ativadas por Mn2+. A melhor produção de R. oryzae ocorreu em 96 horas de cultivo e pH 6,5. Suas amilases são mais ativas na faixa de pH de 4,0-5,5 e temperatura entre 50-60ºC. A diferença mais significativa dentre as enzimas produzidas pelos fungos selecionados é a resistência à desnaturação térmica, tendo a glucoamilase de A. brasiliensis um T50 de 60 minutos a 70ºC, já a glucoamilase de R. oryzae somente obteve atividade residual quando incubada a 50°C, com um T50 de apenas 12 minutos. (AU)

Processo FAPESP: 10/52322-3 - Bioprospecção de fungos filamentosos produtores de holoenzimas com aplicação em biorefinaria
Beneficiário:Maria de Lourdes Teixeira de Moraes Polizeli
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Regular
Processo FAPESP: 13/01437-3 - Diversidade do potencial amilolítico em fungos filamentosos: purificação e caracterização de uma glucoamilase de Aspergillus brasiliensis
Beneficiário:Paula Zaghetto de Almeida
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado