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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Interações medicamentosas potenciais e risco de medicamentos durante a gravidez e amamentação: um estudo observacional em unidade de terapia intensiva

Texto completo
Autor(es):
Amanda Canato Ferracini [1] ; Aline Teotonio Rodrigues [2] ; Marília Berlofa Visacri [3] ; Rebeca Stahlschmidt [4] ; Nice Maria Oliveira da Silva [5] ; Fernanda Garanhani Surita [6] ; Priscila Gava Mazzola [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculty of Medical Sciences - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculty of Medical Sciences - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculty of Medical Sciences - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculty of Medical Sciences - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Hospital Professor Doutor José Aristodemo Pinotti - Brasil
[6] Universidade Estadual de Campinas. Faculty of Medical Sciences - Brasil
[7] Universidade Estadual de Campinas. Faculty of Pharmaceutical Sciences - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 39, n. 6, p. 258-264, 2017-06-00.
Resumo

Resumo Introdução No ciclo gravídico-puerperal, as mulheres podem desenvolver complicações que necessitam de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Assim, é necessária uma atenção especial à farmacoterapia, particularmente às interações medicamentosas potenciais (IMPs) e ao risco dos medicamentos para o feto e o recémnascido. Objetivo Determinar o perfil das IMPs e o risco potencial dos medicamentos utilizados durante a gravidez e a amamentação entre as mulheres internadas em UTI. Métodos Foi realizado um corte transversal e prospectivo, observacional, incluindo mulheres grávidas e lactantes internadas na UTI do Hospital da Mulher de uma universidade de Campinas durante um ano. Bases de dados online foram usadas para identificar e classificar as IMPs e o potencial risco de uso de medicamentos durante a gravidez e a amamentação. Resultados Foram avaliadas 305 prescrições de 58 mulheres, 31 grávidas e 27 lactantes, e 284 (91%) prescrições apresentaram IMPs, sendo que 175 combinações diferentes de IMPs foram identificadas nas prescrições, e não foram observados efeitos nocivos pelo uso concomitante dos medicamentos na prática clínica. Um total de 26 (1,4%) IMPs foram classificadas como contraindicadas. Foram identificados 15 (13,8%) medicamentos prescritos com risco D, e 2 (1,8%) com risco X para mulheres grávidas, e foram identificados 4 (4,9%) medicamentos prescritos como de alto risco para as mulheres que estavam amamentando. Conclusões Este estudo demonstra que há uma alta incidência de IMPs nas prescrições. A maioria dos medicamentos utilizados por mulheres grávidas e lactantes em UTI não apresentou sérios riscos para o feto e o recém-nascido, mas às vezes são necessários medicamentos categorizados como risco D ou X. (AU)

Processo FAPESP: 13/00812-5 - Segurança e saúde de pacientes gestantes e puérperas em unidade de terapia intensiva
Beneficiário:Amanda Canato Ferracini
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica