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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência de hipertensão arterial em militares jovens e fatores associados

Texto completo
Autor(es):
Daniela Wenzel [1] ; José Maria Pacheco de Souza [2] ; Sônia Buongermino de Souza [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Departamento de Merenda Escolar - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[3] USP. FSP. Departamento de Nutrição - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 43, n. 5, p. 789-795, 2009-09-25.
Resumo

OBJETIVO: Estimar a prevalência de hipertensão arterial entre militares jovens e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra de 380 militares do sexo masculino de 19 e 35 anos de idade em uma unidade da Força Aérea Brasileira em São Paulo, SP, entre 2000 e 2001. Os pontos de corte para hipertensão foram: >140mmHg para pressão sistólica e > 90mmHg para pressão diastólica. As variáveis estudadas incluíram fatores de risco e de proteção para hipertensão, como características comportamentais e nutricionais. Para análise das associações, utilizou-se regressão linear generalizada múltipla, com família binomial e ligação logarítmica, obtendo-se razões de prevalências com intervalo de 90% de confiança e seleção hierarquizada das variáveis. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão arterial foi de 22% (IC 90%: 21;29). No modelo final da regressão múltipla verificou-se prevalência de hipertensão 68% maior entre os ex-fumantes em relação aos não fumantes (IC 90%: 1,13;2,50). Entre os indivíduos com sobrepeso (índice de massa corporal - IMC de 25 a 29kg/m2) e com obesidade (IMC>29kg/m2) as prevalências foram, respectivamente, 75% (IC 90%: 1,23;2,50) e 178% (IC 90%: 1,82;4,25) maiores do que entre os eutróficos. Entre os que praticavam atividade física regular, comparado aos que não praticavam, a prevalência foi 52% menor (IC 90%: 0,30;0,90). CONCLUSÕES: Ser ex-fumante e ter sobrepeso ou obesidade foram situações de risco para hipertensão, enquanto que a prática regular de atividade física foi fator de proteção em militares jovens. (AU)

Processo FAPESP: 00/03317-5 - Obesidade e hipertensão arterial em população de área militar de um município do estado de São Paulo
Beneficiário:Daniela Wenzel
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado