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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Aspectos histopatológicos das lesões renais em gatos experimentalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina

Texto completo
Autor(es):
Leonardo P. Mesquita [1] ; Denise Haibara [2] ; Marcelo S. Zanutto [3] ; Lilian R.M. de Sá [4] ; Mitika K. Hagiwara [5] ; Paulo C. Maiorka [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[3] Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Clínicas Veterinárias - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[5] USP. FMVZ. Departamento de Clínica Médica
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 34, n. 9, p. 869-873, 2014-09-00.
Resumo

A infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) em gatos domésticos é caracterizada por distúrbios imunológicos, que geralmente se manifestam tardiamente na doença. Semelhante à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em humanos, a infecção pelo FIV geralmente está associada a infecções oportunistas e ao desenvolvimento progressivo de nefropatia. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações histopatológicas em rins de 10 gatos experimentalmente infectados pelo FIV submetidos a eutanásia 60 meses após a inoculação viral. Nos rins de 100% dos gatos infectados pelo FIV foram visualizadas lesões glomerulares e tubulointersticiais. As lesões glomerulares eram caracterizadas principalmente por espessamento global ou segmentar da membrana basal glomerular (glomerulonefrite membranosa). Glomeruloesclerose e, em dois casos, proliferação de células epiteliais intraglomerulares (crescente glomerular), também foram observados. Nefrite intersticial linfoplasmocítica foi a alteração tubulointersticial mais frequente, visualizada em diferentes intensidades nos rins de 100% dos gatos. Os resultados do presente estudo demonstram que o tempo prolongado entre a infecção e a avaliação histopatológica pode ter sido decisivo para o surgimento das lesões renais em todos os gatos infectados pelo FIV e para o agravamento dessas lesões em alguns gatos. (AU)

Processo FAPESP: 05/60606-3 - Patologia molecular: avaliação de alterações genômicas proteômicas e glicobiológicas em tecidos pela técnica do tissue array
Beneficiário:Paulo César Maiorka
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores