Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Período de absorção intestinal de macromoléculas em cabritos recém-nascidos após a ingestão de colostro bovino

Texto completo
Autor(es):
Rodrigo Yanaka [1] ; Diogo G. de Camargo [2] ; Fernanda Bovino [3] ; Wildemberto A. Santos [4] ; Maíra R. Dócusse [5] ; Bruno S. Cavassano [6] ; Francisco L.F. Feitosa [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de Pernambuco. Unidade Acadêmica de Garanhuns - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista. Curso de Medicina Veterinária - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista. Curso de Medicina Veterinária - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista. Curso de Medicina Veterinária - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista. Curso de Medicina Veterinária - Brasil
[6] Universidade Estadual Paulista. Curso de Medicina Veterinária - Brasil
[7] Unesp. Curso de Medicina Veterinária. Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução Animal
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 32, n. 8, p. 794-802, 2012-08-00.
Resumo

Após o nascimento, os cabritos são dependentes das imunoglobulinas colostrais devido às características placentárias que não permitem a passagem de macromoléculas da circulação materna. De acordo com a literatura, os cabritos possuem capacidade absortiva por até quatro dias. Muitos aspectos fisiológicos de outras espécies são aceitos e utilizados para caprinos, mas aqueles relacionados à transferência de imunidade passiva precisam de investigação. Os objetivos do presente estudo foram determinar o período de passagem de macromoléculas da mucosa intestinal para a circulação e a duração da proteção humoral transferida passivamente pela ingestão de colostro bovino e caprino. Sessenta cabritos recém-nascidos foram distribuídos em seis tratamentos: T 0 (n=25), ingestão natural de colostro caprino à vontade; T 1 (n=7), colostro bovino entre o nascimento e duas horas pós-parto; T 2 (n=7), ingestão de colostro bovino entre quatro e seis horas pós-nascimento; T 3 (n=7), leite nas primeiras oito horas e colostro bovino entre 10 e 12 horas pós-parto; T 4 (n=7), ingestão de leite até 18 horas e colostro bovino entre 22 e 24 horas pós-nascimento; T 5 (n=7), leite até 30 horas e ingestão de colostro bovino entre 34 e 36 horas pós-parto. Determinaram-se as concentrações séricas de proteína total (PT), gamaglobulina, imunoglobulina G (IgG) e a atividade sérica de gama glutamiltransferase (GGT). Ao nascimento, todos os neonatos tiveram valores mais baixos das variáveis, com aumento significativo da PT e gamaglobulina, após dois dias, nos grupos T 0, T 1 e T 2; a IgG e GGT aumentaram em todos os grupos. Os tratamentos T 3, T 4 e T 5 foram considerados como indutores de falha de transferência de imunidade passiva. A absorção de macromoléculas pelo trato intestinal dos cabritos ocorreu até 36 horas pós-parto, sendo mais efetiva até 12 horas. Os níveis de anticorpos persistiram até 75 dias após a ingestão de colostro bovino, porém, com concentrações inadequadas. (AU)

Processo FAPESP: 07/55829-9 - Determinação do período de absorção de imunoglobulinas pela mucosa intestinal de cabritos: influência do tempo decorrido entre o nascimento e a ingestão de colostro nos parâmetros bioquímicos
Beneficiário:Francisco Leydson Formiga Feitosa
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 06/58492-2 - Influencia do tempo decorrido entre o nascimento e a ingestao de colostro nos parametros bioquimicos e imunologicos de caprinos recem-nascidos.
Beneficiário:Rodrigo Yanaka
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado