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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeito da cafeína sobre a mortalidade e oviposição em gerações sucessivas de Aedes aegypti

Texto completo
Autor(es):
Alessandra Theodoro Laranja [1] ; Antonio José Manzato [2] ; Hermione Elly Melara de Campos Bicudo [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Departamento de Biologia - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Departamento de Ciências de Computação e Estatística - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Departamento de Biologia - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 40, n. 6, p. 1112-1117, 2006-12-00.
Resumo

OBJETIVO: Experimentos anteriores mostraram que a cafeína bloqueia o desenvolvimento de Aedes aegypti (Diptera, Culicidae) na fase larval, inibindo conseqüentemente a produção de adultos. O objetivo do estudo foi obter dados que pudessem sugerir desenvolvimento de resistência dos mosquitos à cafeína. MÉTODOS: Foi avaliada a produção de adultos em gerações sucessivas, a partir de ovos produzidos na geração anterior e a taxa de oviposição em cada geração, utilizando meios contendo cafeína a 200 e 500 µg/ml e água de torneira proveniente de poço artesiano como controle. Os experimentos foram conduzidos em São José do Rio Preto, entre 2002 e 2005. Nos testes estatísticos foram utilizados a análise exploratória de dados e algoritmos de alisamento. RESULTADOS: Ocorreu redução crescente da produção de adultos, nas duas concentrações, ao longo das gerações, mas apenas no experimento a 200 µg/ml os dados foram estatisticamente significantes. Quanto à oviposição, a análise dos números mostra redução crescente e acentuada na média de ovos por fêmea, no experimento tratado. CONCLUSÕES: Não houve evidência de resistência ao longo das gerações devido ao tratamento com cafeína. Os resultados encontrados podem reforçar a indicação da cafeína como uma alternativa aos principais agentes de controle do Ae. aegypti atualmente usados, contra os quais os mosquitos têm desenvolvido resistência. (AU)

Processo FAPESP: 01/09226-4 - Estudo dos mecanismos de resposta à cafeína em Aedes aegypti
Beneficiário:Alessandra Theodoro Laranja da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado