Flutuação hormonal feminina e o movimento mastigatório de pacientes com deslocamento de disco

Autor(es)

Jonas Alves de Oliveira ^[1] ; Thaís Marques Simek Vega Gonçalves ^[2] ; Larissa Soares Reis Vilanova ^[3] ; Glaucia Maria Bovi Ambrosano ^[4] ; Renata Cunha M. Rodrigues Garcia ^[5]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] State University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Prosthodontics and Periodontology - Brasil

^[2] State University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Social Dentistry - Brasil

^[3] State University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Prosthodontics and Periodontology - Brasil

^[4] State University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Social Dentistry - Brasil

^[5] State University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Prosthodontics and Periodontology - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rev. odonto ciênc. (Online); v. 27, n. 1, p. 20-25, 2012-00-00.

Resumo

OBJETIVO: Este estudo objetivou verificar a influência das flutuações hormonais nos movimentos mastigatórios de mulheres com deslocamento de disco (DD). METODOLOGIA: Foram selecionadas 14 mulheres com DD usuárias de contraceptivos orais (CO), 12 mulheres sem DD usuárias de OC (controle); 12 mulheres com DD e ciclos menstruais regulares e 14 mulheres sem DD e ciclos menstruais regulares. O Research Diagnostic Criteria para Desordens Temporomandibulares diagnosticou o DD, e voluntárias sem dor foram selecionadas. Os movimentos mastigatórios foram registrados usando um cinesiógrafo. Variáveis ​dependentes foram: amplitudes vertical, lateral e ântero-posterior (mm), velocidade de abertura e fechamento (mm/s), sendo avaliadas nas 4 fases de 3 ciclos menstruais, identificado por teste ovulatório. Os dados foram submetidos ao teste de esfericidade de Mauchly, Proc Mixed para medidas repetidas e Tukey-Kramer (P ≤ 0,05). RESULTADOS: Comparações entre as fases do ciclo menstrual não mostraram diferenças nas amplitudes vertical (P = 0,25), lateral (P = 0,12), e ântero-posterior (P = 0,61), bem como na velocidade de abertura (P = 0,57) ou fechamento (P = 0,73). O uso OC e a presença de DD não influenciaram as variáveis (P > 0,05). CONCLUSÃO: A flutuação hormonal não influenciou o movimento mandibular mastigatório de mulheres com DD. (AU)

• Processo FAPESP: 08/03106-6 - Influência da flutuação hormonal feminina na força máxima de mordida e eficiência mastigatória: comparação entre indivíduos com e sem desordens temporomandibulares
• Beneficiário: Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular