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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Comparação de diferentes taxas de infusão de tramadol para analgesia peri e pós-operatória em cães submetidos a procedimentos cirúrgicos ortopédicos sob anestesia geral inalatória

Texto completo
Autor(es):
Oliva, V. N. L. S. [1] ; Albuquerque, V. B. [2] ; Floriano, B. P. [3] ; Meneghetti, T. M. ; Abimussi, C. J. X. [3] ; Ferreira, J. Z. [4] ; Wagatsuma, J. T. [5] ; Laranjeira, G. M. [1] ; Santos, P. S. P. [1]
Número total de Autores: 9
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Paulista, Aracatuba, SP - Brazil
[2] Univ Fed Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS - Brazil
[3] Fac Integradas Ourinhos, Ourinhos, SP - Brazil
[4] Univ Fed Sul & Sudeste Para, Xinguara, PA - Brazil
[5] Univ Fed Piaui, Teresina, PI - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia; v. 71, n. 1, p. 127-136, JAN-FEB 2019.
Citações Web of Science: 0
Resumo

RESUMO Objetivou-se determinar a infusão de taxa contínua de tramadol associada à analgesia peri e pós-operatória para cirurgias ortopédicas em cães, além de efeitos cardiorrespiratórios e adversos. Foram utilizados 30 cães, com idade média de 4,2±1,2 anos e pesos médios de 15,1±0,9kg, pré-medicados por via intramuscular com acepromazina (0,04mg/kg) e tramadol (2mg/kg). A anestesia foi induzida com propofol e mantida com isoflurano em oxigênio. Foram comparadas três taxas de infusão, compreendendo três grupos experimentais: G2: 2,0mg/kg; G2,5: 2,5mg/kg1; e G3: 3,0mg/kg. A cirurgia começou 15 minutos após o início da infusão de tramadol. Durante a anestesia, os animais foram monitorados nos seguintes momentos: imediatamente após a intubação traqueal e o início da anestesia inalatória (T0); incisão cirúrgica (TSI); final de sutura (TFS) e final da infusão de tramadol (TEI), que foi mantida por, pelo menos, 120 minutos e prolongada de acordo com a duração da cirurgia. A analgesia pós-operatória foi avaliada por escalas de pontuação de dor, conforme a escala intervalar de avaliação de dor e a escala de contagem variável de avaliação de dor da Universidade de Melbourne, a cada uma hora. O tempo médio de infusão de tramadol foi maior que 120 minutos em todos os grupos, e não foram encontradas diferenças entre elas (141±27 minutos em G2, 137±27 minutos em G2,5 e 137±30 minutos em G3). A analgesia perioperatória foi adequada na maioria dos indivíduos e a pós-operatória foi considerada curta, não correlacionada àquelas com diferentes taxas de infusão. A infusão de tramadol nas taxas estudadas produziu analgesia adequada com estabilidade cardiorrespiratória. A analgesia não foi dose dependente, no entanto os efeitos residuais pós-operatórios foram considerados curtos, o que determina a necessidade de analgesia adequada após infusão contínua de tramadol. Estudos adicionais que utilizam taxas mais elevadas de infusão de tramadol e estimulação nociceptiva padrão são necessários para determinar em que medida as doses influenciam a analgesia de tramadol e se há um limite nos seus efeitos nos cães. (AU)

Processo FAPESP: 11/03535-7 - Diferentes taxas de infusão de tramadol na analgesia trans e pós-operatória imediata de cães submetidos à osteossíntese
Beneficiário:Valéria Nobre Leal de Souza Oliva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular