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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeito da temperatura, duração do molhamento e cultivares na anctrose em fruto da goiaba

Texto completo
Autor(es):
Ana Raquel Soares-Colletti [1] ; Silvia de Afonseca Lourenço [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Departamento de Fitopatologia - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Departamento de Fitopatologia - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Summa Phytopathologica; v. 40, n. 4, p. 307-312, 2014-12-00.
Resumo

O desenvolvimento de muitas doenças pós-colheita está intimamente associado ao amadurecimento dos frutos. As condições ambientais podem afetar tanto o desenvolvimento do patógeno quanto a taxa de amadurecimento dos frutos. O objetivo deste trabalho foi determinar as condições de temperatura e duração do período de molhamento mais favoráveis ao desenvolvimento da antracnose em frutos de goiaba. Frutos de goiaba das cultivares Kumagai (polpa branca) e Pedro Sato (polpa vermelha) destacadas foram inoculadas com suspensão de conídios de Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum e incubados sob temperaturas constantes variando entre 10 e 35ºC e molhamento contínuo de 6 e 24 horas. A severidade e incidência da doença foram avaliadas a cada dois dias durante 12 dias. Não houve infecção nas temperaturas de 10 e 35ºC, independentemente do período de molhamento. As condições ótimas para a infecção do fruto foram sob temperatura de 26 e 27ºC, para 'Kumagai' e de 25 e 26ºC, para 'Pedro Sato', com 24 horas de molhamento. De um modo geral, o desenvolvimento da doença na cultivar Kumagai foi mais afetado pela duração do período de molhamento, comparada com a 'Pedro Sato'. A severidade máxima da doença em frutos ocorreu entre 25 e 30ºC, dependendo da espécie de Colletotrichum, para 'Kumagai'. Para 'Pedro Sato' o diâmetro médio das lesões foi maior em frutos armazenados a 20, 25 e 30ºC do que na cultivar Kumagai, dependendo do período de molhamento e espécie. O período de incubação (6 e 7 dias) e o período de latência (8 e 10 dias) foram mínimos à 30ºC. Estas informações geradas nesse trabalho serão úteis tanto para o desenvolvimento de sistemas de aviso fitossanitário quanto para aumentar o tempo de vida de goiabas após a colheita. (AU)

Processo FAPESP: 05/57751-1 - Influência de variáveis ambientais e do estádio fenológico de frutos de goiaba na infecção de Colletotrichium gloeosporioides
Beneficiário:Ana Raquel Soares Colletti
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
Processo FAPESP: 03/10025-9 - Epidemiologia, quantificação de danos e manejo de doenças quiescentes e de pragas de fruteiras tropicais e subtropicais
Beneficiário:Lilian Amorim
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa PRONEX - Temático