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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Usando evidências palinológicas em geléia real para intervir na disseminação de Paenibacillus larvae no Brasil

Texto completo
Autor(es):
Cynthia Fernandes Pinto da Luz [1] ; Lubiane Guimarães-Cestaro [2] ; José Eduardo Serrão [3] ; Dejair Message [4] ; Marta Fonseca Martins [5] ; Maria Luisa Teles Marques Florêncio Alves [6] ; María Carmen Seijo-Coello [7] ; Érica Weinstein Teixeira [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto de Botânica. Núcleo de Pesquisa em Palinologia - Brasil
[2] Universidade Federal de Viçosa. Pós-gradução em Entomologia. Departamento de Entomologia - Brasil
[3] Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Biologia Geral - Brasil
[4] Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Departamento de Ciências Animais - Brasil
[5] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Gado de Leite - Brasil
[6] Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios. Polo Regional Vale do Paraíba - Brasil
[7] Universidade de Vigo. Departamento de Biologia Vegetal e Ciências do Solo - Espanha
[8] Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios. Polo Regional Vale do Paraíba - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Hoehnea; v. 45, n. 3, p. 512-539, 2018-09-00.
Resumo

RESUMO A geléia real pode conter grãos de pólen e sua presença pode ser usada para determinar a origem fitogeográfica do produto. Este estudo analisou a origem fitogeográfica de amostras comerciais de geléia real do Estado de São Paulo, com registro no Sistema de Inspeção Federal (SIF) brasileiro, que estavam contaminadas com os esporos da bactéria Paenibacillus larvae, causadora da doença Cria Pútrida Americana. Os grãos de pólen de Castanea apresentaram a maior porcentagem total, com menores percentuais de Cirsium/Carduus, Cistus, Parthenocissus, Prunus, Quercus, Robinia, Scrophulariaceae, Taraxacum, Tilia, dentre outros. Este espectro polínico é incompatível com amostras de geléia real produzidas no Brasil. O espectro polínico assemelhou- se ao de um produto importado, compatível com a origem do Hemisfério Norte. A legislação brasileira não exige que a origem fitogeográfica dos produtos apícolas importados seja analisada por procedimentos palinológicos, mas é obrigatório ter um certificado atestando a ausência de patógenos emitido pelo país de origem, monitorado com o objetivo de impedir que doenças exóticas penetrem no Brasil. A palinologia, portanto, provou ser fundamental na detecção de importações desses lotes contaminados. (AU)

Processo FAPESP: 12/18802-3 - Identificação de patógenos de abelhas em produtos apícolas comercializados no Estado de São Paulo e perfil da sanidade apícola no Vale do Ribeira, SP
Beneficiário:Érica Weinstein Teixeira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular