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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Detecção e progresso epidemiológico de doenças quiescentes do abacate

Texto completo
Autor(es):
Fischer, Ivan Herman [1] ; de Moraes, Matheus Froes [2] ; Firmino, Ana Carolina [3] ; Amorim, Lilian [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] APTA, Polo Reg Ctr Oeste, BR-17030000 Bauru, SP - Brazil
[2] FIB, Bauru, SP - Brazil
[3] Univ Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UN, Fac Ciencias Agr & Tecnol, Dracena, SP - Brazil
[4] Univ Sao Paulo, Escola Super Agr Luiz de Queiroz, Dept Fitopatol & Nematol, Piracicaba, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Ciência Rural; v. 49, n. 8 2019.
Citações Web of Science: 0
Resumo

RESUMO: Um dos grandes problemas na comercialização de abacates é a incidência de doenças pós-colheita, principalmente a antracnose (Colletotrichum spp.) e as podridões pedunculares (Lasiodiplodia theobromae, Fusicoccum aesculi e Neofusicoccum spp.). Em função da carência de informações epidemiológicas sobre esses patossistemas, objetivou-se estabelecer um método para detectar infecções quiescentes e caracterizar o progresso temporal e o padrão espacial dessas doenças em pomar comercial. A detecção de infecções quiescentes foi avaliada em flores e em frutos imaturos e no ponto de colheita comercial, tratados com paraquat, ethrel ou água. O tratamento de flores e frutos imaturos com paraquat propiciou uma rápida detecção de Colletotrichum spp. Em duas safras de um pomar de abacate ‘Hass’, avaliou-se a incidência das doenças a partir das flores abertas até a colheita dos frutos, totalizando 11 avaliações em intervalos quinzenais. Quando os frutos alcançaram o ponto de colheita, avaliou-se a distribuição espacial de frutos doentes nas árvores por meio do índice de dispersão e da lei de Taylor modificada. Na avaliação do progresso temporal das doenças, a antracnose foi a mais importante, apresentando elevada incidência inicial, com 60 e 86% das flores doentes nas duas safras, enquanto que os frutos apresentaram médias de 70 e 87% de incidência da doença, respectivamente. As podridões pedunculares foram constatadas em frutos desde o início de seu desenvolvimento e apresentaram baixas incidências (<8% de frutos), significativamente inferior à de antracnose. As doenças apresentaram dispersão ao acaso dentro das árvores, indicando que o inóculo inicial das doenças está distribuído de maneira uniforme nas plantas. (AU)

Processo FAPESP: 14/11897-4 - Caracterização, epidemiologia e controle de doenças pós-colheita do abacate Hass
Beneficiário:Ivan Herman Fischer
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular