Intersetorialidade em saúde e trabalho no contexto atual brasileiro: utopia da realidade?

Autor(es)

Juliana de Oliveira Barros ^[1] ; Maria Teresa Bruni Daldon ^[2] ; Thainá de Oliveira Rocha ^[3] ; Laerte Idal Sznelwar ^[4] ; Selma Lancman ^[5]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - Brasil

^[2] Terapeuta Ocupacional - Brasil

^[3] USP. FM. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - Brasil

^[4] USP. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia de Produção - Brasil

^[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Interface (Botucatu); v. 24, 2019-12-09.

Resumo

O cenário político-econômico-social vivido desde 2015 traz novos desafios e caracterizações para o cuidado integral ao trabalhador. Objetivou-se dar visibilidade à perspectiva de formuladores e gestores de políticas públicas direcionadas ao trabalhador, no que se refere à intersetorialidade, no período de transição entre os três últimos governos. Atores vinculados à saúde do trabalhador (ST) de diferentes instâncias (Saúde, Trabalho, Previdência Social e Justiça) foram entrevistados. Houve um consenso quanto às dificuldades para concretização da prática intersetorial. De modo geral, isso enfraqueceu a construção de uma visão sistêmica do campo e de como um setor, mais do que completar ações do outro, faz parte de um sistema único que objetiva garantir a ST. Trata-se de uma vulnerabilidade do campo que dificultou a construção de estratégias coletivas de resistência frente às reformas trabalhista e previdenciária. (AU)

• Processo FAPESP: 14/25985-2 - Construção da intersetorialidade no campo saúde e trabalho: perspectiva dos profissionais inseridos na rede de serviços do município de São Paulo
• Beneficiário: Selma Lancman
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático