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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Creme tópico de capsaicina (8%) para o tratamento da síndrome da dor miofascial

Texto completo
Autor(es):
Valéria Romero [1] ; Juliana Rodrigues Lara [2] ; Francisco Otero-Espinar [3] ; Manoel Henrique Salgado [4] ; Norma Sueli Pinheiro Modolo [5] ; Guilherme Antonio Moreira de Barros [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Departamento de Anestesiologia - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Departamento de Anestesiologia - Brasil
[3] Universidade de Santiago de Compostela (USC). Faculdade de Farmácia. Departamento de Farmácia e Tecnologia Farmacêutica - Espanha
[4] Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Engenharia. Departamento de Engenharia Industrial - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Departamento de Anestesiologia - Brasil
[6] Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Departamento de Anestesiologia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia; v. 69, n. 5, p. 432-438, 2019-12-20.
Resumo

Resumo Justificativa: A síndrome da dor miofascial é uma causa comum de dor musculoesquelética. O objetivo deste estudo foi avaliar a potencial ação analgésica de 8% do creme de capsaicina para uso tópico em pacientes com síndrome da dor miofascial. Métodos: Inicialmente, as formulações de creme de PLA (Placebo) e CPS (Capsaicina 8%) foram desenvolvidas e aprovadas de acordo com os requisitos atuais da agência de autoridade de saúde. Os 40 pacientes participantes foram distribuídos aleatoriamente e de forma duplo-cega para os grupos PLA e CPS. Antes dos cremes serem administrados topicamente, de acordo com o grupo de alocação, o anestésico local foi usado por um período de 50 minutos diretamente na área de interesse. A administração ocorreu na área da pele sobre o ponto-gatilho, o qual apresentou a área dolorida à palpação, em uma quantidade de 10 g por 30 minutos em área circular com diâmetro de 24 mm. Posteriormente, o creme foi removido e os parâmetros de tolerabilidade à pele foram avaliados. A dor foi medida antes e durante a aplicação da formulação, bem como 1 hora, 7 dias, 30 dias e 60 dias após o procedimento avaliado pela escala numérica verbal (0 a 10, com zero sem dor e dez a pior dor imaginável). Resultados: Nenhum paciente no grupo PLA experimentou hiperemia ou sensação de queimação no local de aplicação do creme, enquanto 85% dos que experimentaram no grupo CPS apresentaram hiperemia ou sensação de queimação 15 minutos. Essas queixas desapareceram 24 horas após a remoção do creme. O escore de dor no grupo CPS diminui de forma sustentada até o 60° dia de avaliação (p < 0,0001). Conclusão: A administração das formulações não causou lesões cutâneas agudas ou crônicas macroscópicas nos pacientes e a formulação de 8% de capsaicina foi benéfica e bem tolerada. (AU)

Processo FAPESP: 12/22294-3 - Exposição de pacientes com síndrome de dor miofascial à capsaicina: desenvolvimento de forma farmacêutica de uso tópico com possível ação analgésica
Beneficiário:Valeria Romero Vieira da Motta
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
Processo FAPESP: 12/16610-0 - Exposição de pacientes com síndrome de dor miofascial (SDM) à capsaicina: desenvolvimento de forma farmacêutica de uso tópico com possível ação analgésica
Beneficiário:Guilherme Antonio Moreira de Barros
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular