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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Conhecimento de médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia sobre o aborto medicamentoso

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Autor(es):
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Rodolfo de Carvalho Pacagnella [1] ; Silvana Ferreira Bento ; Karayna Gil Fernandes ; Danielle Miyamoto Araújo [4] ; Isabela Dias Fahl [5] ; Tatiana de Figueiredo Fanton [6] ; Tatiana Benaglia [7] ; Maria José Duarte Osis ; Graciana Alves Duarte [9] ; Karla Simônia de Pádua ; Anibal Faúndes
Número total de Autores: 11
Afiliação do(s) autor(es):
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[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Hospital da Mulher “Professor Doutor José Aristodemo Pinotti” - Brasil
[6] Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas - Brasil
[7] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - Brasil
[9] Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas - Brasil
Número total de Afiliações: 11
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 36, 2020-02-10.
Resumo

O aborto medicamentoso ou farmacológico tem demonstrado ser um meio eficaz para a interrupção da gravidez. Entretanto, o treinamento de provedores no uso do misoprostol tem sido limitado. O presente artigo tem como objetivo identificar o grau de conhecimento dos médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia sobre aborto medicamentoso. Realizou-se um estudo transversal multicêntrico com residentes regularmente inscritos no programa de residência em Ginecologia e Obstetrícia de vinte e um hospitais de ensino. Foi utilizado um questionário de autorresposta. As respostas corretas a cada uma das alternativas foram identificadas e uma variável de resposta binária (≥ P70, < P70) foi definida pelo percentil 70 do número de perguntas sobre o misoprostol. Quatrocentos e sete médicos residentes devolveram o questionário, sendo que 404 estavam preenchidos e três em branco. A maioria (56,3%) dos residentes tinha até 27 anos de idade, era do sexo feminino (81,1%) e não vivia junto com um(a) companheiro(a) (70%). A maior proporção (68,2%) estava cursando o primeiro ou segundo ano da residência. Apenas 40,8% dos participantes acertaram 70% ou mais das afirmativas. Na análise múltipla, cursar o terceiro ano de residência ou superior (OR = 2,18; IC95%: 1,350-3,535) e ter participado do atendimento a uma mulher com abortamento induzido ou provavelmente induzido (OR = 4,12; IC95%: 1,761-9,621) mostraram-se associados a um maior conhecimento sobre o tema. Entre os médicos brasileiros residentes em Ginecologia e Obstetrícia, o conhecimento sobre o aborto medicamentoso é muito reduzido e constitui um obstáculo para o bom atendimento dos casos de interrupção legal da gestação. (AU)

Processo FAPESP: 12/23129-6 - Aborto medicamentoso: conhecimento, atitude e prática de médicos residentes em ginecologia e obstetrícia
Beneficiário:Anibal Eusébio Faúndes Latham
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular