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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Autolesão não suicida entre adolescentes: significados para profissionais da educação e da Atenção Básica à Saúde

Texto completo
Autor(es):
Isabela Martins Gabriel [1] ; Luiza Cesar Riani Costa [2] ; Ana Beatriz Campeiz [3] ; Natalia Rejane Salim [4] ; Marta Angelica Iossi Silva [5] ; Diene Monique Carlos [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Carlos - Brasil
[2] Universidade Federal de São Carlos - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[4] Universidade Federal de São Carlos - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[6] Universidade Federal de São Carlos - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Escola Anna Nery; v. 24, n. 4 2020-07-13.
Resumo

RESUMO Objetivo conhecer as percepções dos profissionais da educação e da saúde acerca da autolesão não suicida em adolescentes. Método pesquisa qualitativa, tendo como referencial teórico o Interacionismo Simbólico. Coleta de dados realizada junto a 20 profissionais de uma escola e de uma Unidade de Saúde da Família de São Carlos-SP, por meio de grupos focais e diário de campo. A análise de dados se deu pela modalidade temática indutiva. Resultados revelou-se que a adolescência ainda é vista como período de transição, e a autolesão emerge como passageira e pela busca por atenção. Reforça-se a banalização, principalmente, pela crença do efeito contágio, em que os adolescentes reproduzem o ato realizado por pares. As relações familiares e com a Internet são sinalizadas como propagadoras do fenômeno. Frente a esses significados, o cuidado é fragilizado, baseado em ações pontuais. Conclusão e implicações para a prática os profissionais agem frente à autolesão na adolescência de acordo com os significados que são construídos por eles. É urgente a necessidade de educação permanente sobre tais questões, o delineamento de ações promotoras de saúde mental no contexto escolar e construção de protocolos para cuidado intersetorial. (AU)

Processo FAPESP: 18/22949-6 - A automutilação em adolescentes: significados para profissionais de educação e saúde
Beneficiário:Isabela Martins Gabriel
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica