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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

EXPERIÊNCIAS DA AUTOLESÃO NÃO SUICIDA PARA ADOLESCENTES QUE SE AUTOLESIONARAM - CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA PSICANALÍTICA WINNICOTTIANA

Texto completo
Autor(es):
Luiza Cesar Riani Costa [1] ; Isabela Martins Gabriel [2] ; Wanderlei Abadio de Oliveira [3] ; Priscilla Hortense [4] ; Olga Lopez de Dicastillo [5] ; Diene Monique Carlos [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Carlos. Programa de Pós-graduação em Enfermagem - Brasil
[2] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Enfermagem - Brasil
[3] Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Programa de Pós-graduação em Psicologia - Brasil
[4] Universidade Federal de São Carlos. Programa de Pós-graduação em Enfermagem - Brasil
[5] Universidad Pública de Navarra. Departament of Health Sciences - Espanha
[6] Universidade Federal de São Carlos. Programa de Pós-graduação em Enfermagem - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Texto & Contexto : Enfermagem; v. 30, 2021-05-10.
Resumo

RESUMO Objetivo: identificar e analisar os elementos presentes na experiência da autolesão não suicida por adolescentes que se autolesionaram. Método: pesquisa qualitativa, com coleta de dados realizada no período de agosto a outubro de 2019 por meio de Consultas Terapêuticas Individuais, mediadas pelo recurso dialógico Procedimento Desenho-Estória com Tema. As participantes foram oito adolescentes que referiram autolesão em uma escola de um município do interior de São Paulo, Brasil. A análise temática foi desenvolvida a partir dos dados, ancorada na teoria psicanalítica winnicottiana. Resultados: foram identificadas duas categorias temáticas: “acho que não tenho importância para ninguém”; e “não vejo o colorido de antes”. Os elementos presentes nas experiências das adolescentes sobre a autolesão não suicida destacaram a importância de um ambiente, físico e relacional, que ofereça holding e seja capaz de integrar características do próprio processo do adolescer. Destaca-se a importância da existência de uma rede de apoio familiar e de pares, assim como a necessidade da família, escola e profissionais de saúde se implicarem no enfrentamento e prevenção da autolesão não suicida. Conclusão: a autolesão não suicida é um fenômeno múltiplo, intimamente relacionado com o ambiente, que merece atenção e cuidado na área da saúde da criança e do adolescente. As questões presentes no processo de adolescer emergem como elementos essenciais para a compreensão e enfrentamento da autolesão não suicida. Por sua característica múltipla, as políticas de enfrentamento e prevenção devem abarcar diversas áreas, como saúde, educação e assistência social. A presença de programas de saúde mental nas escolas faz-se fundamental. (AU)

Processo FAPESP: 19/09333-9 - Concepções de automutilação por adolescentes que se automutilaram
Beneficiário:Luiza Cesar Riani Costa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica