Barreiras ao acesso das pessoas com deficiência aos serviços de saúde: uma revisão de escopo

Autor(es)

Karina Aparecida Padilha Clemente ^[1] ; Simone Vieira da Silva ^[2] ; Gislene Inoue Vieira ^[3] ; Maritsa Carla de Bortoli ^[4] ; Tereza Setsuko Toma ^[5] ; Vinícius Delgado Ramos ^[6] ; Christina May Moran de Brito ^[7]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho - Brasil

^[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho - Brasil

^[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho - Brasil

^[4] Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Instituto de Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia - Brasil

^[5] Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Instituto de Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia - Brasil

^[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil

^[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 56, 2022-07-01.

Resumo

RESUMO OBJETIVO Analisar as evidências científicas relativas às barreiras para o acesso de pessoas com deficiência aos serviços de saúde. MÉTODOS Realizou-se uma revisão de escopo estabelecendo-se a perguntanorteadora: “Quais são as principais barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam no acesso a serviços de saúde?” O levantamento dos artigos foi realizado em julho de 2019, em seis bases de dados de literatura científica. Dos 1.155 documentos identificados nas buscas, após seleção por título e resumo, foram lidas na íntegra 170 publicações e, após leitura, 96 artigos foram incluídos e categorizados conforme referencial teórico. RESULTADOS As principais barreiras indicadas pelos usuários do serviço foram: comunicação falha entre profissionais e paciente/cuidador; limitações financeiras; questões atitudinais/comportamentais; oferta de serviços escassa; barreiras organizacionais e de transporte. As principais barreiras apresentadas pelos prestadores de serviços foram: falta de treinamento/capacitação aos profissionais; falha do sistema de saúde; barreiras físicas; falta de recursos/tecnologia e barreiras de idioma. CONCLUSÕES Ficou evidente que as pessoas com deficiência enfrentam diversas barreiras ao tentarem acesso aos serviços de saúde de que necessitam e que usuários e profissionais de saúde têm visões distintas e complementares sobre as dificuldades. (AU)

• Processo FAPESP: 17/50358-0 - Fortalecendo a inclusão de pessoas com deficiência no sistema de saúde no Brasil
• Beneficiário: Christina May Moran de Brito
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas