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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Validade e limitações da versão brasileira do Composite International Diagnostic Interview (CIDI 2.1)

Texto completo
Autor(es):
Maria Inês Quintana [1] ; Fábio Leite Gastal [2] ; Miguel Roberto Jorge [3] ; Cláudio Torres Miranda [4] ; Sérgio Baxter Andreoli
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[2] National Hospital Accreditation Organization of Brazil - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[4] Pan American Health Organization. Division of Mental Health - Estados Unidos
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Psiquiatria; v. 29, n. 1, p. 18-22, 2006-11-27.
Resumo

OBJETIVO: Validação concorrente da versão brasileira do Composite International Diagnostic Interview 2.1, utilizando como padrão ouro o diagnóstico médico baseado nos critérios diagnósticos da CID-10 e critérios Longitudinal, Experts Clinicians, All Data (LEAD). MÉTODO: Amostra composta por 185 indivíduos procedentes de hospitais psiquiátricos, ambulatórios de especialidades psiquiátricas, serviços comunitários e atenção primária à saúde, selecionados intencionalmente segundo nove grupos diagnósticos. Instrumentos: CIDI 2.1 (lápis e papel), versão para diagnósticos ao longo da vida, aplicado por 16 entrevistadores treinados. Análise: validade concorrente dos diagnósticos do Composite International Diagnostic Interview no último ano. RESULTADOS: Os valores encontrados de sensibilidade e especificidade foram: transtornos decorrentes do uso de álcool (79,5%/97,2%); transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas (77,3%/100%); esquizofrenia e outros transtornos psicóticos (28,6%/93,9%); episódio maníaco e transtorno afetivo bipolar (38,9%/96,4%); transtorno depressivo (82,5%/93,8%); transtorno fóbico-ansioso (80,6%/93,5%); transtorno obsessivo-compulsivo (18,2%/98,9%); transtorno somatoforme (41,7%/90,8%); e transtorno alimentar (45,5%/100,0%). CONCLUSÃO: O Composite International Diagnostic Interview mostrou-se válido para os diagnósticos de transtornos decorrentes do uso de álcool e substâncias psicoativas, transtorno depressivo e transtorno fóbico-ansioso. As prováveis explicações para o pior desempenho nos demais diagnósticos foram: necessidade de algum julgamento clínico do entrevistador leigo; dificuldade no manuseio do Diagrama de Especificação de Resposta; dificuldade de compreensão dos entrevistados; e falta de mecanismos para atestar a veracidade das informações. (AU)

Processo FAPESP: 98/10253-1 - Desempenho do composite international diagnostic interview (cidi/oms) versao 2.1 (manual e computadorizado) em servicos de saude mental no brasil.
Beneficiário:Sérgio Baxter Andreoli
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular