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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Relação entre a administração de esteróide anabólico androgênico, treinamento físico aeróbio e supercompensação do glicogênio

Texto completo
Autor(es):
Tatiana S Cunha [1] ; Ana Paula Tanno [2] ; Maria José C.S. Moura [3] ; Fernanda Klein Marcondes [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba
[3] Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Centro de Ciências da Vida
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte; v. 11, n. 3, p. 187-192, 2005-06-00.
Resumo

A supercompensação do glicogênio é uma das adaptações induzidas pelo treinamento físico. Visando potencializar este fenômeno, muitos atletas utilizam doses suprafisiológicas de esteróides anabólicos androgênicos (EAA). O objetivo deste estudo foi avaliar em ratos os efeitos da nandrolona e do exercício aeróbio sobre o peso corporal, triglicerídeos, glicose e reservas de glicogênio. Ratos Wistar machos foram aleatoriamente divididos em quatro grupos: sedentário + veículo (SV), treinado + veículo (TV), sedentário + EAA (SEAA) e treinado + EAA (TEAA, n = 7-14/grupo). Receberam injeção i.m. de nandrolona ou veículo durante nove semanas e durante o mesmo período os animais treinados foram submetidos a exercício aeróbio. Os dados foram analisados por ANOVA bifatorial e Tukey (p < 0,05). Os grupos SEAA, TV e TEAA apresentaram menor peso corporal do que o grupo SV (SEAA: 339 ± 10 = TV: 342 ± 14 = TEAA: 332 ± 6 < SV: 398 ± 9g). O treinamento físico reduziu significativamente a concentração plasmática de triglicerídeos [(TV: 46 ± 4 = TEAA: 44 ± 3) < (SV: 104 ± 1 = SEAA: 101 ± 6mg/dL)] e de glicogênio hepático [(TV: 3,38 ± 0,57 = TEAA: 2,62 ± 0,34) < (SV: 4,95 ± 0,11 = SEAA: 4,43 ± 0,23mg/100mg)] e aumentou a concentração cardíaca de glicogênio [(TV: 0,38 ± 0,04 = TEAA: 0,42 ± 0,03) > (SV: 0,2 ± 0,02 = SEAA: 0,21 ± 0,02mg/100mg)]. A glicemia e as reservas de glicogênio do sóleo permaneceram inalteradas. O uso de doses suprafisiológicas de nandrolona não potencializou nenhum dos efeitos obtidos em resposta ao treinamento aeróbio. (AU)

Processo FAPESP: 02/05427-8 - Efeito de esteroide anabólico decanoato de nandrolona sobre a sensibilidade adrenérgica e sobre o metabolismo em ratos sedentários e treinados
Beneficiário:Fernanda Klein Marcondes
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular