Segunda geração de privatização da educação paulista: a articulação sistêmica dos atores empresariais

Autor(es)

Teise de Oliveira Garcia ^[1] ; Theresa Adrião ^[2] ; Nadia Drabach ^[3] ; Maria Santos ^[4]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Departamento de Educação, Informação e Comunicação - Brasil

^[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação. Departamento de Políticas, Administração e Sistemas Educacionais - Brasil

^[3] Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Brasil

^[4] Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Pro-Posições; v. 34, 2023-04-14.

Resumo

Resumo O objetivo deste artigo é analisar o que se designa aqui como segunda geração da privatização da educação pública paulista. Tal categorização decorre de estudo sobre processos que institucionalizam a incidência do setor privado empresarial na educação a partir de 1995. Analisou-se o período em que esteve em vigência a Resolução SEE nº 24, de 5 de abril de 2005, no governo Geraldo Alckmin, que incorporou a recém-criada Associação Parceiros da Educação a uma rede de empresários, e instituiu o programa Empresa Educadora. A pesquisa documental e a análise das condições de oferta em 21 unidades escolares no estado de São Paulo indicaram que o programa não alterou a qualidade da oferta educativa, todavia, foi implementada a presença articulada do setor empresarial na definição da política educacional. (AU)

• Processo FAPESP: 19/12230-7 - Análise do mapeamento das estratégias de privatização da educação básica no Brasil: atores, programas e consequências para a educação pública
• Beneficiário: Theresa Maria de Freitas Adrião
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular