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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Impulso criador e drama vital em Bergson

Texto completo
Autor(es):
Rita Paiva [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Filosofia - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Trans/Form/Ação; v. 46, n. 2, p. 253-274, 2023-05-15.
Resumo

Resumo: Ao voltar-se para a teoria de H. Bergson acerca do processo evolutivo, este texto toma como objeto de reflexão o caráter antinômico das tendências fundamentais do movimento vital: tempo puro e materialidade. Partindo da importância da imagem, nessa filosofia, debruça-se sobre a ontologia bergsoniana, problematizando tanto a noção de elã vital quanto o modo pelo qual a matéria advém e o tempo real nela se inscreve. Ao destacar a ambiguidade do papel desempenhado pela materialidade, no tensionamento das forças vitais, a discussão explicita que o impulso originário instaura, ele próprio, seu antípoda. Revela-se, assim, o caráter dramático que impregna o movimento intrínseco à história da vida, no qual esforço e luta são correlatos dos limites do impulso que a move e quesitos incontornáveis para o ato criador que a define. (AU)

Processo FAPESP: 14/08399-2 - Henri Bergson: alegria, dor e esgotamento do impulso vital na filosofia da criação
Beneficiário:Rita de Cassia Souza Paiva
Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa