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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Interventores na transição pós-Estado Novo (1945-1947): o elo perdido da descentralização limitada?

Texto completo
Autor(es):
Rogerio Schlegel [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ciências Sociais - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Estud. hist. (Rio J.); v. 37, n. 81 2024-03-25.
Resumo

Resumo O estudo dos interventores nos estados no período de 1945 a 1947 tem sido negligenciado pela historiografia, sobretudo acerca da redistribuição de poder na Federação. Este artigo emprega análise contextual e prosopografia para discutir a influência da transição pós-Estado Novo na descentralização limitada de autoridade administrativa e fiscal verificada naquele período. Destacam-se três fatores que contribuíram para esse resultado: a sequência do processo de descentralização, com a eleição dos governadores após o redesenho da Federação pela Constituinte de 1946; a imposição de neutralidade aos interventores, com fiscalização da imprensa e dos responsáveis pelas indicações; e o perfil dos interventores, uma elite posicional com relativa desconexão das comunidades estaduais. (AU)

Processo FAPESP: 21/08773-5 - Inovação responsável e resiliência nas políticas sociais (IRR-PS): uma análise integrada das áreas de saúde, educação e assistência social antes e durante a pandemia de COVID-19
Beneficiário:Rogerio Schlegel
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular