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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Balanço de carbono diurno e sazonal de quatro espécies tropicais arbóreas de diferentes grupos sucessionais

Texto completo
Autor(es):
Souza, G. M. [1] ; Ribeiro, V, R. [2] ; Sato, A. M. [1] ; Oliveira, M. S. [1]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Oeste Paulista, Lab Ecofisiol Vegetal, BR-19067175 Presidente Prudente, SP - Brazil
[2] Ribeiro, R., V, Inst Agron IAC, Ctr Pesquisa & Desenvolvimento Ecofisiol & Biofis, Setor Fisol Vegetal, BR-13012970 Campinas, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Biology; v. 68, n. 4, p. 781-793, NOV 2008.
Citações Web of Science: 8
Resumo

Este estudo considerou algumas questões sobre como um adequado balanço de carbono foliar pode ser obtido por diferentes grupos funcionais de espécies tropicais arbóreas sob contrastantes ambientes luminosos em uma floresta. O estudo foi realizado em um fragmento de floresta estacional semidecidual localizada no município de Narandiba, Estado de São Paulo. Plântulas com dez meses de idade de quatro espécies, Bauhinia forficata Link (Caesalpinioideae) e Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) como espécies pioneiras, e Hymenaea courbaril L. (Caesalpinioideae) e Esenbeckia leiocarpa Engl. (Rutaceae) como espécies secundárias, cresceram em um ambiente de clareira e um de sub-bosque durante nove meses. Cursos diários da fotossíntese líquida (Pn) e transpiração foram medidos com um medidor portátil de trocas gasosas por infravermelho nas estações seca e chuvosa. A respiração no escuro (Rd) e a fotorrespiração (Pr) foram também avaliadas nas mesmas folhas utilizadas para as medidas de Pn após um período de adaptação ao escuro. Nossos resultados mostraram que a respiração integrada ao longo do dia foi similar entre as espécies dos dois grupos sucessionais. Por outro lado, a fotorrespiração das espécies pioneiras foi freqüentemente maior do que nas espécies secundárias em condições de clareira. Todavia, a contribuição relativa de Pr no balanço de carbono nas folhas foi similar em todas as espécies em ambos os ambientes. Independentemente da espécie, a fotossíntese bruta, considerando os valores integrados ao longo do dia, foi significativamente maior na clareira que no sub-bosque. Nas duas épocas avaliadas, não foram observadas diferenças significativas em nenhum dos parâmetros avaliados entre as espécies crescidas no ambiente de sub-bosque. O mesmo foi observado no mês de maio sob condições de clareira. No mês de novembro, as espécies pioneiras apresentaram uma performance ecofisiológica significativamente distinta das espécies secundárias no ambiente de clareira, indicando uma relação direta entre a sazonalidade climática e o padrão de respostas ecofisiológico de algumas espécies crescendo em ambiente aberto. (AU)

Processo FAPESP: 03/06939-5 - Variações sazonais e tolerância à deficiência hídrica de mudas de espécies tropicais arbóreas de diferentes grupos sucessionais
Beneficiário:Gustavo Maia Souza
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores