Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Colonização oral por leveduras em pacientes HIV-positivos no Brasil

Texto completo
Autor(es):
Junqueira, Juliana C. [1] ; Vilela, Simone F. G. [1] ; Rossoni, Rodnei D. [1] ; Barbosa, Junia O. [1] ; Costa, Anna Carolina B. P. [1] ; Rasteiro, Vanessa M. C. [1] ; Suleiman, Jamal M. A. H. [2] ; Jorge, Antonio Olavo C. [1]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Paulista UNESP, Dept Biosci & Oral Diag, BR-12245000 Sao Jose Dos Campos, SP - Brazil
[2] Emilio Ribas Inst Infectol, BR-01246900 Sao Paulo - Brazil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 54, n. 1, p. 17-24, JAN-FEB 2012.
Citações Web of Science: 45
Resumo

INTRODUÇÃO: Em pacientes infectados pelo HIV, a colonização da cavidade bucal por leveduras patogênicas pode levar ao desenvolvimento de fungemias. No presente estudo, avaliamos a prevalência de leveduras na cavidade bucal de pacientes HIV-positivos e verificamos se as espécies isoladas foram enzimaticamente ativas. Além disso, as espécies identificadas foram testadas quanto à suscetibilidade a antifúngicos. MÉTODOS: Amostras de saliva e de candidose orofaríngea foram coletadas de 60 pacientes soropositivos para HIV e identificados pelo sistema API20C. A atividade enzimática foi avaliada pela produção de proteinase e fosfolipase. A suscetibilidade a antifúngicos foi determinada utilizando o método de microdiluição em caldo. RESULTADOS: As espécies mais comumente isoladas foram C. albicans (51,56%), seguido por espécies de Candida não-albicans (43,73%), Trichosporon mucoides (3,12%) e Kodamaea ohmeri (1,56%). A colonização bucal por associação de diferentes espécies foi observada em 42% dos pacientes. A atividade enzimática foi verificada na maioria das espécies isoladas, com exceção de C. glabrata, C. lusitaniae e C. guilliermondii. Resistência ao fluconazol e anfotericina B foi observada em isolados de C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis, C. krusei, e K. ohmeri. CONCLUSÃO: Os pacientes HIV-positivos são colonizados por espécies únicas ou múltiplas de levedura que ocasionalmente são resistentes ao fluconazol ou anfotericina B. (AU)

Processo FAPESP: 09/52283-0 - Diversidade genética e sensibilidade a fotossensibilização in vitro de Candida albicans isoladas de pacientes com candidose orofaríngea
Beneficiário:Juliana Campos Junqueira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular