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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeitos do treinamento de corrida em diferentes intensidades sobre a capacidade aeróbia e produção de lactato pelo músculo de ratos Wistar

Texto completo
Autor(es):
Michel Barbosa de Araújo [1] ; Fúlvia de Barros Manchado-Gobatto [2] ; Fabrício Azevedo Voltarelli ; Carla Ribeiro [4] ; Clécia Soares de Alencar Mota [5] ; Claudio Alexandre Gobatto [6] ; Maria Alice Rostom de Mello [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Unesp. IB. Departamento de Educação Física - Brasil
[2] Faculdades Integradas Einstein de Limeira
[4] Unesp. IB. Departamento de Educação Física - Brasil
[5] Unesp. IB. Departamento de Educação Física - Brasil
[6] Unesp. IB. Departamento de Educação Física - Brasil
[7] Unesp. IB. Departamento de Educação Física - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte; v. 15, n. 5, p. 365-369, 2009-10-00.
Resumo

São raros os estudos que associam indicadores de capacidade aeróbia e os substratos produzidos pelo metabolismo muscular em ratos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do treinamento de corrida em duas diferentes intensidades sobre a capacidade aeróbia e a produção de lactato pelo músculo sóleo isolado de ratos. Ratos Wistar (90 dias) tiveram a transição metabólica aeróbio-anaeróbia determinada pelo teste de máxima fase estável de lactato (MFEL). Em seguida, os ratos foram treinados 40 minutos/dia, cinco dias/semana, na velocidade equivalente à MFEL (TT) ou 5% superior a essa (TS), por oito semanas. Como controles foram usados ratos mantidos sedentários (S). Ao final, todos os animais foram sacrificados para análise da produção de lactato pelo músculo sóleo isolado. No inicio do experimento, a maior parte dos animais obteve a MFEL na velocidade de 25m/min à concentração de 4,38 ± 0,22mmol/L sanguínea de lactato. Ao final do experimento, a maior parte dos ratos treinados na TT apresentou MFEL na velocidade de 25m/min, à concentração sanguínea de lactato 3,10 ± 0,27mmol/L. A maioria dos treinados TS teve MFEL na velocidade de 25m/min à concentração sanguínea de lactado de 3,36 ± 0,62mmol/L. Os sedentários mostraram a MFEL na velocidade de 20m/min à concentração sanguínea de lactato de 4,83 ± 0,67mmol/L. A produção de lactato (μmol/g.h) pelo músculo sóleo isolado foi menor no grupo TS (3,83 ± 0,62) do que nos demais (S 4,31 ± 0,58 e TT 4,71 ± 0,39). A partir dos resultados obtidos no presente estudo, pode-se concluir que o treinamento aeróbio evitou a deterioração do condicionamento aeróbio imposta pelo avanço da idade e que o treinamento físico na intensidade superior à MFEL reduziu a produção muscular de lactato. (AU)

Processo FAPESP: 05/58810-1 - Estresse oxidativo em ratos exercitados em intensidade equivalente a maxima fase estavel de lactato.
Beneficiário:Michel Barbosa de Araújo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado