Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Transplante autólogo de células progenitoras em fase crônica precoce da Leucemia mielóide crônica

Texto completo
Autor(es):
Paulo V. B. Carvalho [1] ; Cármino A. Souza [2] ; Gustavo J. Lourenço [3] ; Maristela Zocca [4] ; Irene Lorand-Metze [5] ; Carmen S. P. Lima [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Faculty of Medical Sciences. Department of Internal Medicine
[2] Faculty of Medical Sciences. Department of Internal Medicine
[3] State University of Campinas. Hematology and Hemotherapy Center - Brasil
[4] State University of Campinas. Hematology and Hemotherapy Center - Brasil
[5] Faculty of Medical Sciences. Department of Internal Medicine
[6] Faculty of Medical Sciences. Department of Internal Medicine
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia; v. 26, n. 4, p. 256-262, 2004-12-00.
Resumo

O papel do transplante de célula progenitora periférica (CPP) como tratamento de pacientes com leucemia mielóide crônica (LMC) permanece incerto. Nós apresentamos neste estudo 11 pacientes com LMC tratados com o transplante autólogo (TMO-auto) de CPP durante a fase crônica precoce, seguido de interferon-alfalfa (IFN-alfa). Amostras de medula óssea, obtidas ao diagnóstico e durante o seguimento clínico após o TMO-auto, e dos produtos das leucaféreses foram analisados por meio da citogenética convencional, método de hibridização in situ com fluorescência (FISH) e transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase (RT-PCR). A mediana de seguimento dos pacientes após o TMO-auto foi de 22 meses (variação: 1-49). Dois óbitos relacionados ao tratamento ocorreram em pacientes inseridos no estudo. Oito de nove (88,9%) e sete de nove (77,8%) pacientes obtiveram respostas hematológica e citogenética, respectivamente. Respostas citogenética molecular e molecular foram identificadas em todos os sete pacientes analisados (100,0%) e em um único paciente (11,1%), respectivamente. A porcentagem mediana de metáfases Philadelphia positivas (Ph+) (78,0%) obtidas após seis meses do TMO-auto foi menor do que a obtida ao diagnóstico (100,0%, P=0,04). As porcentagens medianas de núcleos FISH+ obtidas aos três (4,0%), seis (7,3%) e nove (14,7%) meses após o TMO-auto foram também menores do que aquela obtida ao diagnóstico (82,5%; P = 0,002; P= 0,003; P = 0,030, respectivamente). Ao término do estudo, nove pacientes (81,8%) estavam vivos em fase crônica, quatro deles com respostas hematológica, citogenética e citogenética molecular. Nós concluímos que o TMO-auto de CPP em fase crônica precoce da LMC, seguido por IFN-alfa, resulta em menor número de células Ph+ e FISH+ na medula óssea. (AU)

Processo FAPESP: 99/09568-0 - Identificacao de doenca residual em pacientes com leucemia mieloide cronica apos terapeutica com interferon-alfa ou transplante autologo de medula ossea.
Beneficiário:Carmino Antonio de Souza
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular