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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Otimização da interface/interfase de compósitos termoplásticos de fibra de carbono/PPS pelo uso do poli(ácido âmico) do tipo BTDA/DDS

Texto completo
Autor(es):
Liliana B. Nohara [1] ; Aparecida M. Kawamoto [2] ; Evandro L. Nohara [3] ; Mirabel C. Rezende [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] CTA. IAE. Divisão de Materiais
[2] CTA. IAE. Divisão de Química
[3] UNITAU. Departamento de Engenharia Mecânica
[4] CTA. IAE. Divisão de Materiais
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: POLIMEROS-CIENCIA E TECNOLOGIA; v. 17, n. 3, p. 180-187, 2007-09-00.
Resumo

No presente trabalho duas técnicas de manufatura de compósitos termoplásticos estruturais são investigadas: a de moldagem por compressão a quente convencional e a de pré-impregnação via suspensão polimérica. A primeira consiste na impregnação do reforço via polímero fundido; enquanto que a segunda faz uso de suspensões poliméricas aquosas, onde a impregnação do reforço ocorre pelo contato deste com a suspensão aquosa de partículas da matriz polimérica. Esta técnica combina a matriz polimérica em pó com um outro polímero formador da suspensão, um poli(ácido âmico - PAA), sendo que os dois polímeros são simultaneamente depositados sobre o reforço, durante a impregnação. Este mesmo PAA, em uma segunda fase do processo, é convertido termicamente em uma poliimida (PI) podendo formar uma região de interfase entre o reforço e a matriz polimérica. Este trabalho tem como objetivo a síntese e a caracterização de um PAA, à base de BTDA/DDS, e a avaliação de sua influência na formação da região de interfase em compósitos de poli(sulfeto de fenileno) (PPS)/fibras de carbono. Resultados de DSC e TG mostram o sucesso da síntese do PAA e de sua conversão em PI, esta com estabilidade térmica até 396 °C. O compósito processado pela técnica de suspensão polimérica apresenta resistência ao cisalhamento interlaminar (56,3 MPa) 12,6% superior ao compósito obtido por moldagem por compressão a quente convencional (50,0 MPa). Estes resultados são confirmados por análises das superfícies de fratura, que mostram que o uso do PAA melhora a interfase do PPS/fibra de carbono. (AU)

Processo FAPESP: 00/15107-5 - Estudo da interface de compositos termoplasticos estruturais processados a partir de moldagem por compressao a quente e suspensoes polimericas.
Beneficiário:Liliana Burakowski
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado