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Estudo da evolução de edemas agudos na pele pelo método da capacitância elétrica

Texto completo
Autor(es):
Yamada, Eloá Ferreira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São José dos Campos. [2002]. 78 f., ilustrações.
Instituição: Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento
Data de defesa:
Membros da banca:
Villaverde, Antonio Guillermo José Balbin; Santos, Josemir Coelho; Zângaro, Renato Amaro
Orientador: Villaverde, Antonio Guillermo José Balbin
Área do conhecimento: Engenharias - Engenharia Biomédica
Indexada em: Base de Dados da Biblioteca On-Line - UNIVAP
Localização: Universidade do Vale do Paraíba. Campus Urbanova. Biblioteca Setorial do IP&D; 539.12.004 Eng.Bio; Y12c
Resumo

A inflamação é uma reação protetora de tecidos a estímulos agressores, a qual neutraliza, inativa ou elimina o agente agressor, e também desencadeia processos que tendem à reparação do tecido lesado. Os processos inflamatórios podem ser caracterizados por vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta na formação de edema (acúmulo de líquido no tecido intersticial). A capacitância elétrica pode ser utilizada como método de avaliação de edema, sendo mensurada com a utilização de uma Ponte LCR, a qual afere alterações entre os eletrodos posicionados em edemas decorrentes de processos inflamatórios. O objetivo deste trabalho foi estudar as alterações de edemas em processos inflamatórios induzidos por carragenina, antes e depois da irradiação laser de baixa potência. As aferições de capacitância elétrica foram realizadas em ratos anestesiados, submetidos à injeção de 1 ml de soro fisiológico, ou carragenina a 1% ou a 2%. A capacitância elétrica foi aferida de 15 em 15 minutos. Os resultados mostraram que após a injeção de soro fisiológico, os valores de capacitância elétrica aumentaram, devido ao aumento da quantidade de água entre eletrodos. Após um intervalo de tempo houve uma diminuição dos valores da capacitância elétrica, devido à absorção do organismo. Posteriormente a indução de edema pela carragenina, houve um aumento na quantidade de água elevando a magnitude da capacitância elétrica. À medida que a inflamação diminuiu, os valores da capacitância também diminuíram. Em outros experimentos, também realizados em ratos, nos quais o processo inflamatório foi induzido e posteriormente irradiados com laser de baixa potência (AsGaAl), a capacitância elétrica também detectou os efeitos antiinflamatórios do laser de baixa potência. Logo, verificou-se que a capacitância elétrica é um método adequado para o monitoramento da evolução de edemas. (AU)