Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Contribuição ao estudo do magmatismo Paleo e Mesoproterozóico do SW do Craton Amazônico através da aplicação de isótopos estáveis de O, H e S

Texto completo
Autor(es):
Mauro Cesar Geraldes [1] ; Wilson Teixeira [2] ; Claudia Sayão Valladares [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UERJ. Faculdade de Geologia - Brasil
[2] USP. Instituto de Geociências - Brasil
[3] UERJ. Faculdade de Geologia - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Amazonica; v. 38, n. 2, p. 297-306, 2008-00-00.
Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Assunto(s):Evolução tectônica   Cráton   Magmatismo   Isótopos   Oxigênio   Hidrogênio   Enxofre
Resumo

Os isótopos estáveis de O, H e S foram utilizados para investigar a origem das rochas magmáticas nos Terrenos Jauru e Pontes e Lacerda do SW do Craton Amazônico, estado de Mato Grosso, Brasil. No Terreno Jauru as rochas granitóides do Greenstone belt Alto Jauru e da Suíte Cachoeirinha apresentam valores de δ18O entre +9,0‰ e +6,3‰ que indicam derivação a partir de magmas juvenis. Na Suíte Intrusiva Rio Branco valores de δ18O para rochas básicas estão entre +5,4‰ e +5,8‰ e para rochas félsicas entre +8,7‰ e +9,0‰; rochas intermediárias apresentam valores entre +7,3‰ e +8,3‰. Os valores mais baixos de δ18O, obtidos nas rochas básicas, são compatíveis com derivação mantélica, porém as rochas félsicas apresentam valores de δ18O compatíveis com origem crustais. Análises de isótopos estáveis de H (rocha total) forneceram valores de δD entre - 83‰ e -92‰, diferente das assinaturas de rochas metamórficas e de águas meteóricas. Resultados em sulfetos para isótopos estáveis de S em rochas básicas e intermediárias desta suíte apresentam valores de δ34S coerentes com uma fonte mantélica (entre + 0,7‰ e +3,8‰), enquanto os valores de δ34S (entre +5,2‰ e +6,1‰) obtidos nas rochas félsicas sugerem participação crustal na sua gênese. Na Suíte Santa Helena (Terreno Pontes e Lacerda) os resultados obtidos para δ18O se agrupam entre +4,4‰ e +8,9‰ indicando uma origem mantélica. O presente estudo confirma a importância da aplicação de isótopos estáveis para a compreensão de processos magmáticos e evolução crustal. (AU)

Processo FAPESP: 96/04819-7 - Geocronologia e geoquímica do plutonismo Mesoproterozóico do SW do Mato Grosso (SW do Cráton Amazônico)
Beneficiário:Mauro Cesar Geraldes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado