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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico

Texto completo
Autor(es):
José R. Fioretto [1] ; Fernanda de C. Borin [2] ; Rossano C. Bonatto ; Sandra M. Q. Ricchetti [4] ; Cilmery S. Kurokawa [5] ; Marcos A. de Moraes [6] ; Mário F. Carpi ; Carlos R. Padovani [8] ; Joelma G. Martin
Número total de Autores: 9
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Faculdade de Medicina. - Brasil
[2] UNESP - Brasil
[4] UNESP. Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica
[5] UNESP. Departamento de Pediatria. Centro de Pesquisa Clínica e Experimental
[6] UNESP. Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica
[8] UNESP. Departamento de Bioestatística
Número total de Afiliações: 9
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal de Pediatria; v. 83, n. 4, p. 323-328, 2007-08-00.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
Assunto(s):Pediatria   Cuidados intensivos   Infecções bacterianas e micoses   Sepse   Choque séptico   Crianças
Resumo

OBJETIVOS: Estudar o comportamento da procalcitonina e verificar se é capaz de diferenciar crianças com quadros sépticos. MÉTODOS: Crianças de 28 dias a 14 anos de idade, admitidas de 01/2004 a 12/2005 na unidade de tratamento intensivo pediátrica da UNESP com sepse ou choque séptico, foram incluídas prospectivamente. Dois grupos foram constituídos: grupo sepse (GS; n = 47) e grupo choque séptico (GCS; n = 43). Procalcitonina foi medida à admissão (T0) e depois de 12 h (T12h), e os resultados apresentados em classes: < 0,5 ng/mL = sepse improvável; > 0,5 a < 2 = sepse possível; > 2 a < 10 = inflamação sistêmica e > 10 = choque séptico. RESULTADOS: No T0, foi maior a freqüência de pacientes do GCS na classe mais alta de procalcitonina, comparada às crianças do GS [GCS: 30 (69,7%) > GS: 14 (29,8%); p < 0,05]. Para o GCS, a freqüência de pacientes que ocupou a classe mais elevada foi maior que a de pacientes em outras classes (> 10 = 69,7%; > 2 a < 10 = 18,6%; > 0,5 a < 2 = 11,6%; < 0,5 = 0,0%; p < 0,05). No T12h, o comportamento da procalcitonina foi semelhante ao T0. O escore pediatric risk of mortality (PRISM) dos pacientes do GCS na classe mais alta de procalcitonina foi mais elevado que o das crianças do GS [GCS: 35,15 (40,5-28,7) versus GS: 18,6 (21,4-10,2); p < 0,05]. CONCLUSÃO: Procalcitonina permite diferenciar sepse de choque séptico, pode auxiliar no diagnóstico de quadros sépticos em crianças e pode estar relacionada à gravidade dos pacientes. (AU)

Processo FAPESP: 04/03776-0 - Níveis plasmáticos de interleucina-6, interleucina-10, procalcitonina e proteína C reativa em crianças com diagnóstico clínico de sepse e choque séptico
Beneficiário:José Roberto Fioretto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular