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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Oxigenoterapia inalatória em pacientes pediátricos internados em hospital universitário

Texto completo
Autor(es):
Paula Angeleli B. de Camargo [1] ; Amanda Tavares Pinheiro [2] ; Ana Carolina R. Hercos [3] ; Gisela Fleischer Ferrari [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Botucatu - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Botucatu - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Botucatu - Brasil
[4] Unesp. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Pediatria
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Pediatria; v. 26, n. 1, p. 43-47, 2008-03-00.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
Assunto(s):Pediatria   Terapia respiratória   Oxigenoterapia   Oxigênio   Crianças   Unidades hospitalares
Resumo

OBJETIVO: Avaliar o uso da oxigenoterapia inalatória em crianças internadas em hospital universitário. MÉTODOS: Estudo prospectivo de crianças atendidas no Pronto-Socorro Pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e que receberam oxigenoterapia durante a internação, de maio a setembro de 2005. Indicou-se oxigenoterapia se saturação de oxigênio inferior a 90% e frequência respiratória elevada para idade. Crianças em uso crônico de oxigênio ou com necessidade de ventilação mecânica foram excluídas. Foram avaliados: sintomas respiratórios, diagnósticos clínicos, saturação de oxigênio, método e tempo de oxigenoterapia e responsável pela prescrição. RESULTADOS: Foram atendidas 8.709 crianças no pronto-socorro, sendo que 2.769 (32%) apresentaram doenças respiratórias e 97 necessitaram de internação na enfermaria. Destas, 62 (64%) receberam oxigenoterapia. Das 62 crianças, 37 eram do sexo masculino e a idade variou de 2 meses a 14 anos (mediana: 8 meses). A causa de hipóxia foi pneumonia em 52 crianças (84%), asma em cinco, bronquiolite em quatro e traqueomalácia em uma. As prescrições de oxigenoterapia foram feitas por médicos, com monitoração de saturação de oxigênio por oxímetro de pulso. O tempo mediano de administração de O2 foi 6 dias e o cateter nasal foi usado em 94% dos casos, sendo raro o uso de máscaras ou capuz de oxigênio. CONCLUSÕES: A oxigenoterapia inalatória foi mais frequente em crianças com menor idade e em pacientes com pneumonia, sendo sua indicação compatível com critérios internacionais. O uso do cateter nasal mostrou-se seguro, simples, efetivo e de baixo custo. (AU)

Processo FAPESP: 06/54871-9 - Avaliação do uso de oxigênio em pacientes pediátricos internados no HC da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP
Beneficiário:Paula Angeleli Bueno de Camargo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica