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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Análise da presença de vírus em alho semente da segunda e quarta gerações, produzidos por termoterapia e cultura de tecido

Texto completo
Autor(es):
Milena Leite de Oliveira [1] ; João Paulo Calore Nardini [2] ; Bruno Rossito De Marchi [3] ; Tatiana Mituti [4] ; Daiana Bampi [5] ; Marcelo Agenor Pavan [6] ; Renate Krause-Sakate [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Departamento de Proteção Vegetal
[2] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Departamento de Proteção Vegetal
[3] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Departamento de Proteção Vegetal
[4] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Departamento de Proteção Vegetal
[5] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Departamento de Proteção Vegetal
[6] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Departamento de Proteção Vegetal
[7] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Departamento de Proteção Vegetal
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Summa Phytopathologica; v. 40, n. 1, p. 75-77, 2014-03-00.
Resumo

O alho (Allium sativum L.) pode estar naturalmente infectado por um complexo de vírus filamentosos pertencentes aos gêneros Potyvirus, Carlavirus e Allexivirus. O acúmulo destes vírus se dá, principalmente, pela sua propagação vegetativa através dos bulbilhos. Como a planta de alho cultivada não produz semente verdadeira em todo o mundo, a única forma de se obter plantas livres de vírus se dá pela cultura de tecidos dos ápices caulinares e termoterapia. Utilizando estas técnicas, alhos sementes foram produzidos na FCA- UNESP de Botucatu e avaliados via RT-PCR para a presença de potyvirus, carlavirus e allexivirus. Na segunda geração dos microbulbilhos propagados em casa de vegetação, 6,6% de infecção foi verificada por allexivirus. Já na quarta geração foi observada incidência de 60% com allexivirus, 35% com potyvirus e todas foram negativas para carlavirus. A alta taxa de infecção por allexivirus pode estar relacionada à maior dificuldade de remoção de espécies de vírus pertencentes a este gênero, como também já observado por outros autores, pela infecção e transmissão de vírus pelo ácaro, Aceriatulipae, durante o armazenamento dos bulbos de um ano a outro. O alho na quarta geração corresponde a bulbilhos com peso inferior a 1 grama e que não haviam sido selecionados para multiplicação comercial. A seleção para tamanho do bulbilho tem efeito positivo na escolha de bulbilhos com menores taxas de infecção por vírus, já que a técnica de termoterapia e cultura de tecidos não elimina totalmente os vírus. Os resultados também enfatizam a necessidade de se realizar fumigação no alho semente armazenado de um ano a outro a fim de evitar a transmissão de allexivirus durante o armazenamento. (AU)

Processo FAPESP: 10/15370-0 - Caracterização de allexivirus presente em alho nas regiões sul e sudeste brasileiro e análise da sanidade vegetal do alho obtido por cultura de tecido na fca/unesp-
Beneficiário:Renate Krause Sakate
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular