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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Incidência de danos pós-colheita em goiabas no mercado atacadista de São Paulo e sua relação com a prática de ensacamento dos frutos

Texto completo
Autor(es):
Marise Cagnin Martins [1] ; Lilian Amorim [2] ; Silvia Afonseca Lourenço [3] ; Anita Souza Sias Gutierrez [4] ; Hélio Satoshi Watanabe [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto Biológico
[2] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola
[3] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola
[4] CEAGESP. Centro de Qualidade em Horticultura
[5] CEAGESP. Centro de Qualidade em Horticultura
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Fruticultura; v. 29, n. 2, p. 245-248, 2007-08-00.
Resumo

A incidência de danos pós-colheita em goiabas foi quantificada no período de abril de 2005 a agosto de 2006 em quatro permissionários do Entreposto Terminal de São Paulo da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). As amostragens foram feitas de forma estratificada, utilizando calibre, procedência, cor da polpa e ensacamento do fruto como critérios de estratificação. Injúrias mecânicas e doenças pós-colheita foram quantificadas por meio de análise visual de todos os frutos de 323 caixas de goiaba. Foram avaliados 5.081 frutos, dos quais 51,1 % foram provenientes de pomares onde a prática do ensacamento dos frutos era utilizada. Injúrias mecânicas pós-colheita foram observadas em 63 % dos frutos, mas apenas 5,5 % dos frutos mostraram sintomas de doenças. A incidência de doenças pós-colheita foi correlacionada à incidência de injúrias mecânicas apenas nos frutos ensacados (R=0,20, p< 0,05). Essas variáveis não foram correlacionadas nos frutos não- ensacados (R=0,09). Pinta-preta (Guignardia psidii) foi observada em 3,5 % dos frutos e antracnose (Colletotrichum spp.), em 1,1 % deles. Podridões pós-colheita ocasionadas pelos fungos dos gêneros Fusicoccum, Rhizopus e Pestalotia ocorreram em menos de 1% dos frutos. A incidência de doenças provocadas por patógenos quiescentes foi significativamente maior em frutos ensacados (7,7 % dos frutos) que em frutos não-ensacados (2,1 % dos frutos). O oposto foi observado para patógenos que penetram o fruto exclusivamente por ferimentos, cujas médias foram de 0,3 % e 0,8 % de incidência de frutos sintomáticos, respectivamente para frutos ensacados e não-ensacados. Não houve diferença estatística significativa na incidência de doenças quiescentes nos frutos ensacados das variedades de polpa branca (7,8 %) e nas variedades de polpa vermelha (7,3 %). (AU)

Processo FAPESP: 03/10025-9 - Epidemiologia, quantificação de danos e manejo de doenças quiescentes e de pragas de fruteiras tropicais e subtropicais
Beneficiário:Lilian Amorim
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa PRONEX - Temático