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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Existe diferença morfológica entre músculos branquioméricos e somíticos submetidos ao consumo de alcool? Um estudo experimental em ratos (Rattus norvegicus)

Texto completo
Autor(es):
Jesus Carlos Andreo [1] ; Nícolas Bertolaccini dos Santos [2] ; Luis Henrique Rapucci Moraes [3] ; Matheus Bermejo Andreo [4] ; Thiago Bermejo Andreo [5] ; Camile Bermejo Andreo [6] ; Antonio de Castro Rodrigues [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of São Paulo. Bauru Dental School. Department of Biological Sciences
[2] Sacred Heart University. School of Biological Sciences
[3] Sacred Heart University. School of Biological Sciences
[4] Sacred Heart University. Physiotherapy School
[5] Sacred Heart University. Physiotherapy School
[6] Unimar. Veterinary Medicine School
[7] University of São Paulo. Bauru Dental School. Department of Biological Sciences
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Journal of Applied Oral Science; v. 13, n. 3, p. 296-304, 2005-09-00.
Resumo

O alcoolismo é considerado uma doença que causa desordens físicas e também dependência. Mais de 18 milhões de pessoas nos Estados Unidos são alcoólatras e na Inglaterra, entre 1/3 à ½ delas apresentam algum tipo de desordem física. No geral a literatura está focada para as desordens que acometem os músculos do tronco. Esses músculos têm origem embriológica diferente dos músculos da mastigação. O propósito desta pesquisa foi avaliar o efeito do álcool sobre os músculos da mastigação (branquiméricos) no intuito de compará-lo com as alterações que ocorrem nos músculos do tronco (miotômicos). Para isso 15 ratos machos Wistar, pesando ao redor de 250g foram utilizados. Os animais foram divididos em três grupos: Controle normal (N); Alcoolizado (A) e Isocalórico (I). Fragmentos dos músculos masseter, temporal e reto do abdome foram coletados e submetidos às reações de m-ATPase (com pré-incubações ácida e alcalina) e NADH-TR. As fibras puderam ser classificadas como FG, FOG e SO. Os resultados mostraram atrofia das fibras de contração rápida (FG e FOG) nos músculos da mastigação, embora esta atrofia, não tenha sido significante entre os grupos estudados. Por outro lado, atrofia significativa foi observada no músculo reto do abdome. Baseado nestes resultados pode-se concluir que o efeito do álcool sobre os músculos elevadores da mandíbula (m. masseter e m. temporal) é diferente se comparado aos observados em músculos somíticos (m. reto abdominal). (AU)

Processo FAPESP: 01/02371-9 - Histoenzimologia dos músculos da mastigação de ratos (Rattus novergicus) alcoolizados
Beneficiário:Jesus Carlos Andreo
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular