Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Existe diferença na contratilidade da musculatura do assoalho pélvico feminino em diversas posições?

Texto completo
Autor(es):
Mariana Tirolli Rett [1] ; José Antonio Simões [2] ; Viviane Herrmann [3] ; Andréa de Andrade Marques [4] ; Sirlei Siani Morais [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UNICAMP. CAISM. Departamento de Tocoginecologia
[2] UNICAMP. CAISM. Departamento de Tocoginecologia
[3] UNICAMP. CAISM. Departamento de Tocoginecologia
[4] UNICAMP. CAISM. Serviço de Fisioterapia
[5] UNICAMP. CAISM. Setor de Estatística
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 27, n. 1, p. 12-19, 2005-01-00.
Resumo

OBJETIVO: avaliar e comparar resultados da eletromiografia de superfície do assoalho pélvico feminino em diversas posições (decúbito dorsal, na posição sentada e ortostática). MÉTODOS: foram avaliadas 26 mulheres submetidas a um protocolo de exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico como tratamento da incontinência urinária de esforço por hipermobilidade do colo vesical. Utilizou-se sensor intravaginal conectado ao equipamento Myotrac 3G TM e a avaliação consistia em: 60 segundos iniciais de repouso, cinco contrações fásicas, uma contração tônica de 10 segundos e outra de 20 segundos. As amplitudes destas contrações foram obtidas pela diferença entre a amplitude final da contração menos a amplitude de repouso (em µV) e foram comparadas com o uso do teste de Wilcoxon para amostras pareadas (p<0,05). RESULTADOS: as amplitudes das contrações foram maiores em decúbito dorsal, decrescendo sucessivamente nas posições sentada e ortostática. Em decúbito dorsal, as medianas das contrações fásicas e tônicas de 10 s e 20 s foram respectivamente 23,5 (5-73), 18,0 (3-58) e 17,0 (2-48). Na posição sentada foram 20,0 (2-69), 16,0 (0-58) e 15,5 (1-48), e na posição ortostática 16,5 (3-67), 12,5 (2-54) e 13,5 (2-41). Quando se comparou a posição ortostática, com o decúbito dorsal, observou-se diferença significativa em todas as contrações (p<0,001, p<0,001 e p=0,003). Resultados semelhantes também foram encontrados comparando-se a posição ortostática com a posição sentada. Todavia, entre o decúbito dorsal e a posição sentada, não foi observada diferença significativa. CONCLUSÃO: as amplitudes de todas as contrações do assoalho pélvico feminino foram inferiores na posição ortostática, sugerindo que o fortalecimento muscular deve ser intensificado nesta posição. (AU)

Processo FAPESP: 02/12181-5 - A eficacia do biofeedback na reeducacao do assoalho pelvico de mulheres com incontinencia urinaria de esforco.
Beneficiário:José Antonio Simões
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular