Avaliação clínica da parada circulatória total em cães (Canis familiaris)

Autor(es)

Angelo João Stopiglia ^[1] ; Rodrigo Ramos de Freitas ^[2] ; Eduardo Toshio Irino ^[3] ; Fabio Celidonio Pogliani ^[4] ; Edson Azevedo Simões ^[5] ; Karina Lacava Kwasnicka ^[6] ; Denise Tabacchi Fantoni ^[7] ; Fabio Biscegli Jatene ^[8]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia

^[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia

^[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia

^[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia

^[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia

^[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia

^[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia

^[8] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. DEpartamento de Cardio-Pneumologia

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Acta Cirurgica Brasileira; v. 16, n. 4, p. 211-217, 2001-12-00.

Resumo

O objetivo deste experimento foi verificar as possíveis alterações clínicas e neurológicas que possam ocorrer em cães submetidos à dois diferentes períodos de parada circulatória total: cinco e 10 minutos, pela técnica de clampeamento das veias cava cranial e caudal e ázigos. Foram utilizados dez cães, sem raça definida, adultos, machos e fêmeas, com peso entre quinze e vinte quilos e em condições de saúde julgadas satisfatórias para o experimento. Os cães foram divididos aleatoriamente em dois grupos com cinco animais, sendo que no GRUPO A, procedeu-se o bloqueio circulatório por cinco minutos e no GRUPO B, por 10 minutos. Os cães foram avaliados no transoperatório, no pós-operatório imediato e tardio (com 24 e 48 horas após a intervenção cirúrgica) até máximo de seis semanas. Foram observadas alterações oftalmológicas, neurológicas, de coordenação motora, consciência e comportamento por exame clínico. Concluiu-se, diante dos resultados clínicos obtidos, que a técnica de parada circulatória total por até cinco minutos foi exeqüível de ser praticado em cães sadios, sendo contra-indicado para período de 10 minutos. (AU)

• Processo FAPESP: 96/10508-4 - Avaliacao clinica, hemodinamica, metabolica e respiratoria de caes submetidos a tecnica do "inflow oclusion", com diferentes tempos de parada circulatoria.
• Beneficiário: Angelo João Stopiglia
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular