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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Detecção de Brucella em cães provenientes de canis comerciais do estado de São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Lara B. Keid [1] ; Rodrigo M. Soares [2] ; Zenaide M. Morais [3] ; Leonardo J. Richtzenhain [4] ; Sílvio A. Vasconcellos [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Microbiology; v. 35, p. 161-166, 2004-06-00.
Resumo

Cães provenientes de 12 canis comerciais do estado de São Paulo foram submetidos à investigação clínica e a provas laboratoriais para o diagnóstico de infecção por Brucella spp. A colheita de amostras foi realizada entre os meses de abril de 2000 e fevereiro de 2002 e os exames laboratoriais empregados foram a imunodifusão em gel de ágar (IDGA) e a hemocultura. De 171 cães examinados, 39 (22,80 %) apresentaram pelo menos um sinal clínico compatível com brucelose, 58 (33,91%) foram positivos pela IDGA e 24 (14,03%) pela hemocultura. Bactérias Gram negativas com perfil bioquímico compatível com o gênero Brucella foram isoladas das 24 amostras de sangue positivas pelo isolamento bacteriano. De acordo com o coeficiente Kappa e o teste de McNemar, não foi observada concordância entre os resultados obtidos na hemocultura e IDGA (k=0,360 com intervalo de confiança de 95%; X²=25,93, p=0,000), entre resultados da IDGA e do exame clínico (k=0,248 com intervalo de confiança de 95%; X²=6,11, p=0,013) e entre os resultados da hemocultura e do exame clínico (k=0,442 com intervalo de confiança de 95%; X²=6,76, p=0,009). A associação dos resultados obtidos pelos exames clínicos e laboratoriais com o sexo dos animais não foi estatisticamente significante (Qui-Quadrado), sendo observado X²=1,35 e p=0,2447 para o exame clínico, X²=1,58 e p=0,2086 para IDGA e X²=1,48 e p=0,2230 para hemocultura. Dos 12 canis examinados, sete apresentaram pelo menos um animal positivo pela hemocultura e nove pelo menos um animal positivo pela imunodifusão. A associação de dados epidemiológicos com testes laboratoriais diretos e indiretos deve ser enfatizada para o diagnóstico definitivo da brucelose canina. Resultados positivos pela imunodifusão em gel de ágar podem ser conseqüência de reações inespecíficas e devem ser confirmados pela hemocultura. Os resultados negativos obtidos pela imunodifusão também devem ser confirmados utilizando-se métodos diretos de diagnósticos ou repetindo-se o teste sorológico com 30 dias de intervalo, devido à baixa sensibilidade desse teste diagnóstico. (AU)

Processo FAPESP: 99/02662-1 - Diagnóstico da brucelose canina por B. canis, correlação entre exames clínicos e laboratoriais: imunodifusão em gel cultivo, PCR e espermiograma
Beneficiário:Lara Borges Keid
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado