Análise dos modelos utilizados para a previsão dos parâmetros microestruturais obtidos durante a solidificação direcional do aço inoxidável austenítico AISI 304

Autor(es)

Mirian de Lourdes Noronha Motta Melo ^[1] ; Nilton Henrique Alves Pereira ^[2] ; Carlos Antônio de Lima Penhalber ^[3] ; Carmo Roberto Pelliciari de Lima ^[4] ; Carlos Alexandre dos Santos ^[5]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Univ. São Francisco-USF. Programa de Pós-Graduação em Eng. e Ciência dos Materiais

^[2] Univ. São Francisco-USF. Programa de Pós-Graduação em Eng. e Ciência dos Materiais

^[3] Univ. São Francisco-USF. Programa de Pós-Graduação em Eng. e Ciência dos Materiais

^[4] Univ. Est. de Campinas. Faculdade de Eng. Mecânica. Depart. Eng. de Materiais

^[5] Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Eng.. Depart. Eng. Mecânica e Mecatrônica

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rem: Revista Escola de Minas; v. 60, n. 1, p. 135-140, 2007-03-00.

Resumo

Os espaçamentos interdendríticos primário e secundário são parâmetros microestruturais que exercem significativa influência nas propriedades mecânicas de peças fundidas. Foram testados, através de simulação numérica, diferentes modelos fornecidos pela literatura para a previsão da redistribuição de soluto e dos parâmetros microestruturais em função dos parâmetros térmicos. Os resultados numéricos são confrontados com experimentais obtidos para o aço inoxidável austenítico AISI 304 solidificado direcionalmente, permitindo a determinação dos modelos mais adequados para as condições empregadas. A solidificação direcional foi obtida através de uma coquilha de cobre refrigerada à água colocada na parte inferior de um dispositivo projetado e construído. Foram obtidos os perfis de temperatura, para várias posições a partir da interface metal/coquilha, através do emprego de termopares do tipo S e de um sistema de aquisição de dados computadorizado. Com os perfis térmicos foram determinados os principais parâmetros térmicos do processo de solidificação, isto é, a velocidade de crescimento da ponta da dendrita, o gradiente térmico à frente da isoterma liquidus e a taxa de resfriamento. Para a determinação e quantificação das fases formadas, utilizaram-se microscopia ótica e MEV. (AU)

• Processo FAPESP: 02/02060-6 - Analise numerico/experimental da influencia da taxa de resfriamento na formacao da microestrutura de acos inoxidaveis.
• Beneficiário: Mírian de Lourdes Noronha Motta Melo
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular