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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Inferência filogenética revela a complexa etiologia das manchas areolada e foliar em seringueira e em outras espécies cultivadas na Amazônia

Texto completo
Autor(es):
Ana Paula da Silva de Campos Gaino [1] ; Marco Antonio Basseto [2] ; Luadir Gasparotto [3] ; Luiz Sebastião Poltronieri [4] ; Paulo Cezar Ceresini
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira. Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu. Departamento de Defesa Fitossanitária - Brasil
[3] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Brasil
[4] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Scientiarum. Agronomy; v. 32, n. 3, p. 385-395, 2010-09-00.
Resumo

A mancha areolada de Thanatephorus é uma das doenças mais importantes da seringueira (Hevea brasiliensis) na Amazônia brasileira. Além da seringueira, o fungo T. cucumeris (fase anamórfica Rhizoctonia solani) causa doenças foliares em outras espécies nativas ou cultivadas na região. Baseando-se na ausência de informações sobre quais os grupos de anastomose (AG) de R. solani estão associados à seringueira e a outros hospedeiros na Amazônia, testou-se a hipótese de que estes isolados pertencem a AG distintos. Também não há informação sobre a patogenicidade cruzada, à seringueira, de isolados provenientes de outros hospedeiros. A determinação do AG foi efetuada com base em análise filogenética da região ITS do rDNA. Concluiu-se que um novo subgrupo de R. solani (o AG-2-2 Hb) é o principal agente causal da mancha areolada em seringueira. Entretanto, isolados de outros AGs (AG-1 IB e ID, AG-4 HGI) e de Ceratobasidium sp. (Rhizoctonia sp. binucleada AG-R), oriundos de hospedeiros distintos, também infectam seringueira. Isto implica diversidade de fonte de inóculo para a sobrevivência e disseminação dos patógenos. De maneira inédita se relata a ocorrência de um novo AG de R. solani infectando citros no Acre, Brasil, distinto dos demais relatados no mundo (provavelmente AG-14). (AU)

Processo FAPESP: 04/02127-9 - Variação patogênica e molecular de Thanatephorus cucumeris associado à seringueira e outras espécies nativas da Amazônia
Beneficiário:Paulo Cezar Ceresini
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular