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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Primeiro registro de Dero (Aulophorus) bimagnasetus Harman (Oligochaeta) do Brasil e notas ecológicas

Texto completo
Autor(es):
R. Campitelli-Ramos [1] ; JV. Lucca [2] ; LLD. Oliveira [3] ; MR. Marchese [4] ; O. Rocha [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Escola Engn Sao Carlos, Dept Hidraul & Saneamento, Programa Posgrad Ciencias, BR-13566590 Sao Paulo - Brazil
[2] Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva - Brasil
[3] Universidade de São Paulo – USP. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Hidraúlica e Saneamento - Brasil
[4] Universidad Nacional del Litoral – UNL. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas – CONICET. Instituto Nacional de Limnología – INALI - Argentina
[5] Lucca, J., V, Univ Fed Sao Carlos UFSCar, Dept Ecol & Biol Evolut, BR-13565905 Sao Carlos, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Biology; v. 74, n. 2, p. 483-488, 2014-05-00.
Resumo

Vermes anelídeos representam uma parte significativa das comunidades de água doce em todo o mundo e Oligochaeta é um grupo particularmente rico em espécies. Dero (A) bimagnasetus (Naididae) havia sido encontrado e descrito em um pequeno pântano no Suriname em 1974, e agora também coletado na lagoa Barra, MG, Brasil. Devido ao baixo número de espécimes coletados e à ausência de informações ecológicas sobre esta espécie, estamos apresentando informações sobre a morfometria dos espécimes obtidos e as características físicas e químicas de seu habitat. Esta espécie ocorreu apenas na região litorânea da lagoa da Barra, em sedimento lamacento e com pouca matéria orgânica, baixa concentração de oxigênio e baixa condutividade elétrica na água. Os quatro indivíduos encontrados tiveram 3,17-4,15 mm de comprimento total; 0,25-0,26 mm de largura e 0,16-0,21 mm3 de biovolume. Considerando as atuais pressões antrópicas sobre a biota de água doce e as rápidas perdas de biodiversidade em todo o mundo, é agora reconhecido que muita atenção deve ser dada às espécies pouco abundantes e que é urgentemente necessário preservar seus habitats. (AU)

Processo FAPESP: 06/54264-5 - Distribuição e densidade da espécie exótica, Melanoides tuberculata, em lagos no Vale do médio Rio Doce
Beneficiário:Raphael Campitelli Ramos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado