Deficiência de vitamina D em doentes críticos oncológicos

Resumo

Estudos populacionais têm sugerido que a deficiência de vitamina D está associada com maior incidência e pior evolução de pacientes com neoplasias, doenças cardiovasculares e diabetes. Esse problema é raramente considerado em pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva e pode estar associada a uma maior mortalidade e morbidade nesse grupo de pacientes. Com base no exposto nosso projeto possui como objetivo primário a avaliação de níveis séricos de vitamina D na admissão dos pacientes em terapia intensiva e sua correlação com a mortalidade e taxa de disfunções orgânicas encontradas nesses doentes. O estudo será prospectivo e observasional. Incluiremos pacientes >18 e <80 anos, admitidos na Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Câncer de São Paulo que não preenchem os critérios de exclusão. Após inclusão será feita uma avaliação laboratorial inicial que incluirá dosagens séricas de 25 vitamina, 1,25 vitamina, PTH, FGF 23, cistatina C, além de exames bioquímicos colhidos de rotina para pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva. Ainda de avaliação inicial realizaremos dosagem de eletrólitos e frações de excreções urinárias, biomarcadores de função renal (NGAL) e Klotho. Esses pacientes terão sua mortalidade avaliada no 28º dia e uma nova avaliação no 90º dia associadas com uma avaliação de escore de qualidade de vida. A análise estatística será realiza com software SPSS versão 8.0 utilizando teste chi-quadrado para variáveis categóricas e t test para variáveis contínuas. (AU)