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Avaliação da tolerância de espécies nativas às fitotoxinas exsudadas por Sesbania virgata Cav. Pers

Processo: 10/14299-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
Pesquisador responsável:Marcia Regina Braga
Beneficiário:Marina Belloni Veronesi
Instituição Sede: Instituto de Botânica. Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:05/04139-7 - Carboidratos de plantas tropicais como moduladores de processos ecofisiológicos e indicadores de respostas a estresses ambientais, AP.TEM
Assunto(s):Alelopatia   Catequina   Carboidratos   Sesbania   Fabaceae   Matas ciliares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alelopatia | carboidratos de reserva | Catequina | mata ciliar | Bioquimica de Carboidratos

Resumo

Sesbania virgata (Cav.) Pers é uma Fabaceae tropical, nativa da América do Sul, que ocorre principalmente em beiras de estradas, campos alagáveis e em solos arenosos ou argilosos. Essa espécie pioneira tem sido descrita como invasora em solos úmidos e alagados, especialmente em plantações de arroz irrigado. As sementes de S. virgata exsudam metabólitos secundários antifúngicos e fitotóxicos logo no início do processo de embebição. O flavonóide (+)-catequina é a principal fitotoxina dos exsudatos das sementes, sendo encontrada no seu tegumento e liberada em altas concentrações no primeiro dia de embebição. Recentemente, foi demonstrado pelo nosso grupo que (+)-catequina exsudada por sementes de S. virgata inibe a germinação de sementes de alface e tomate e o crescimento de raízes de plântulas de arroz e de Arabidopsis thaliana. Muitas hipóteses têm sido propostas para explicar o sucesso de espécies invasoras, porém devido à complexidade do processo invasivo, os mecanismos responsáveis pelo sucesso da invasão ainda são pouco compreendidos. Uma hipótese recente sobre novas estratégias de defesa vegetal sugere que o sucesso de uma espécie invasora pode ser devido, entre outros, à produção de aleloquímicos, os quais afetam espécies nativas que não possuem a mesma história evolutiva da planta invasora. Sendo assim, supõe-se que as plantas que crescem no mesmo habitat natural teriam desenvolvido mecanismos de tolerância a esses aleloquímicos. Com o objetivo de testar essa hipótese, o presente projeto visa avaliar a tolerância de espécies que co-ocorrem com S. virgata aos aleloquímicos exsudados por ela. Para tanto, será estudado o efeito dos exsudatos de sementes de S. virgata sobre a germinação e o metabolismo de carboidratos de sementes de espécies nativas de matas ciliares co-ocorrentes. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
VERONESI, MARINA BELLONI; SIMOES, KELLY; DOS SANTOS-JUNIOR, NELSON AUGUSTO; BRAGA, MARCIA REGINA. Carbohydrate mobilisation in germinating seed of Enterolobium contortisiliquum and Peltophorum dubium (Fabaceae), two tropical trees used for restoration. Australian Journal of Botany, v. 62, n. 2, p. 132-140, . (05/04139-7, 10/14299-0, 12/16332-0)