O estigma social associado à Tuberculose em famílias de pacientes diagnosticados dessa doença em Ribeirão Preto/SP: um estudo transversal

Resumo

A compreensão da família enquanto instituição formadora dos sujeitos nas dimensões sociais, ético-política e educativa é reconhecida nas diferentes áreas do saber. No contexto da saúde, há um consenso sobre a relevância dessa instituição no manejo do cuidado, sendo que a inclusão das famílias representa uma fonte de estímulo e a possibilidade da construção de um novo horizonte para os doentes de tuberculose (TB). Assim, propõe-se com este estudo avaliar o estigma social associado à TB no contexto das famílias de pacientes diagnosticados dessa doença em Ribeirão Preto/SP. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, que será realizado em um município prioritário para o controle da doença no Estado de São Paulo. A população de referência constituiu-se de familiares de pacientes diagnosticados nas unidades de tratamento diretamente observado (TDO) entre 01 de janeiro a 31 de julho de 2011. A amostragem será do tipo probabilística simples sem reposição, sendo composta de no mínimo 110 sujeitos. Para coleta de dados, será utilizado um questionário validado, com questões abertas e fechadas. As questões obedecem a uma ordem seqüencial, agrupadas de acordo com as variáveis dependentes sob estudo, sendo elas: caracterização individual, informações clínico-epidemiológicas, conhecimento sobre Tuberculose e a escala de atitudes e estigma. No plano de análise, aplicar-se-á a regressão logística não condicional, teste qui-quadrado para comparação das freqüências e Análise de Correspondência Múltipla (ACM). Espera-se que o estudo contribua na inovação das práticas à saúde e para a inclusão das famílias no cuidado ao doente de Tuberculose. (AU)