Efeitos fisiológicos e imunológicos da restrição de sono em diferentes abordagens: restrição de sono experimental, distúrbios do sono e trabalho em turno

Resumo

Vários estudos corroboram a hipótese de que o sono desempenha função essencial nos processos fisiológicos. Todavia, o entendimento global do impacto sobre a saúde e as condições clínicas consequentes da falta de sono permanece amplamente desconhecido. Nesse sentido, a restrição de sono (RS) experimental tem se mostrado uma ferramenta de estudo fundamental para o esclarecimento dos prejuízos desencadeados pelo débito de sono, haja vista a grande quantidade de alterações fisiológicas associadas a este débito, especialmente no que diz respeito ao metabolismo, desempenho motor e cognitivo, e, sobretudo, ao perfil inflamatório. Além do âmbito experimental, considera-se essencial o estudo das consequências da RS vivenciadas por indivíduos acometidos por distúrbios de sono e por trabalhadores em turno, uma vez que a qualidade de sono de pessoas nestas situações apresenta-se significativamente alterada. No intuito de contemplar estes diferentes aspectos, avaliaremos neste projeto as consequências da RS para o perfil fisiológico e inflamatório em três diferentes abordagens, sendo estas: Abordagem 1: Efeitos da RS em indivíduos saudáveis; Abordagem 2: Efeitos da RS em indivíduos acometidos por distúrbios de sono; Abordagem 3: Efeitos da RS em trabalhadores em turno. (AU)