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Avaliação da atenuação da toxicidade de lodo de esgoto por associação com resíduo vegetal da indústria sucro-alcooleira

Processo: 12/20763-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Maria Aparecida Marin Morales
Beneficiário:Lais Roberta Deroldo Sommaggio
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Aberrações cromossômicas   Bagaço de cana-de-açúcar   Resíduos sólidos   Lodo de esgoto   Tratamento de resíduos sólidos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aberrações cromossômicas | Allium cepa | bagaço de cana-de-açúcar | detoxificação | micronucleo | Resíduo Sólido | Mutagênese Ambiental

Resumo

O lodo de esgoto (LE) é um resíduo semi-sólido gerado a partir do tratamento de esgoto. Pela produção crescente de esgoto nos sistemas urbanos, existe hoje uma necessidade legal de se instalar mais Estações de Tratamento de Esgoto, que consequentemente acaba produzindo uma grande quantidade de LE. Muitos autores têm sugerido um destino mais aplicado para o LE, principalmente como insumo agrícola, o que pode caracterizar em um recurso interessante do ponto de vista econômico e ambiental. No entanto, o LE pode conter substâncias tóxicas e micro-organismos patogênicos, que pode inviabilizar a sua utilização na agricultura. Uma das soluções para redução do seu potencial tóxico do LE é a possível atenuação de contaminantes presentes neste lodo. A degradação de compostos orgânicos está diretamente relacionada às características do solo, como por exemplo, a sua porosidade e a quantidade de oxigênio disponível no substrato. O bagaço de cana-de-açúcar é um resíduo vegetal da indústria sucro-alcooleira que pode ser utilizado como descompactante de solo, e, assim, permita uma aerobiose do sistema edáfico. Neste experimento serão avaliadas amostras de LE; LE e bagaço de cana (3:1-v/v); LE e solo (3:1-v/v); LE, solo e bagaço de cana (3:1:1-v/v/v), quanto ao seu potencial de degradação tóxica. As amostras serão mantidas por períodos de 1, 3 e 6 meses para atenuação dos seus compostos. Decorrido cada período, será feita uma avaliação dos potenciais citotóxicos, genotóxicos e mutagênicos dos solubilizados das amostras e da água que percolou das mesmas, por meio de ensaios desenvolvidos com o organismo teste A. cepa. Espera-se com este trabalho, obter resultados que possam auxiliar na redução dos problemas atuais com a disposição do LE no ambiente, e assim, contribuir para uma aplicação mais sustentável deste resíduo semi-sólido. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DEROLDO SOMMAGGIO, LAIS ROBERTA; CHRISTOFOLETTI MAZZEO, DANIA ELISA; SANT'ANNA, DEBORA DE ANDRADE E SILVA; LEVY, CARLOS EMILIO; MARIN-MORALES, MARIA APARECIDA. Ecotoxicological and microbiological assessment of sewage sludge associated with sugarcane bagasse. ECOTOXICOLOGY AND ENVIRONMENTAL SAFETY, v. 147, p. 550-557, . (12/20763-6)