Influência da composição de agentes clareadores na inflamação e na expressão de neuropeptídeos após o tratamento clareador

Resumo

Atualmente, o clareamento dental in-office é realizado com peróxidos altamente concentrados a fim de melhorar a estética do sorriso dos pacientes. Isso pode gerar grande penetração do peróxido no tecido pulpar, fato associado à sensibilidade dentária decorrente de alterações pulpares. A fim de minimizar tais efeitos, agentes clareadores com dessensibilizantes em sua composição vem sendo utilizados. O objetivo de nosso estudo é avaliar a influência desses agentes clareadores na inflamação e na expressão de neuropeptídeos por meio da análise histopatológica e imunoistoquímica. Para tanto, 72 ratos serão divididos em 3 grupos de estudo de acordo com o agente clareador utilizado na maxila direita: GI- peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP Maxx 35% - FGM), GII- peróxido de hidrogênio a 38% associado ao nitrato de potássio e fluoreto (Opalescence Boost PF 38% - Ultradent) e GIII- peróxido de hidrogênio a 35% associado ao nitrato de potássio (Pola Office 35% - SDI). Em todos os grupos de estudo a maxila esquerda permanecerá sem a aplicação de qualquer agente clareador (controle). Posteriormente à eutanásia dos animais, as peças serão processadas para que a análise imunoistoquímica seja realizada por meio da técnica de imunofluorescência indireta e as lâminas analisadas com o uso de um microscópio confocal de varredura a laser (LSM 5110, Zeiss, Oberkochen, Germany). A análise histopatológica das lâminas será realizada com o uso do microscópio óptico (DM 4000 B, Leica®, Germany). Os dados obtidos serão submetidos ao teste paramétrico ou não paramétrico mais adequado em nível de significância de 5%. (AU)