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Controle autonômico do coração e a importância da taquicardia-ortostática no lagarto Iguana iguana

Processo: 15/12156-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Luiz Henrique Florindo
Beneficiário:Natalia Miria Troiano
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia cardiovascular   Taxonomia dos grupos recentes   Sistema nervoso autônomo   Regulação autonômica cardíaca   Taquicardia   Vasodilatação   Iguana iguana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse gravitacional | iguana iguana | Sistema nervoso autonomo | Taquicardia-Ortostática | Fisiologia Cardiovascular

Resumo

A gravidade é uma força constante, que atua na superfície do planeta de forma bastante relevante, é ela quem define, por exemplo, o peso de cada objeto, além de influenciar vários processos químicos e biológicos que regem a natureza tal como conhecemos. Por isso, podemos afirmar que a gravidade é, sem dúvida, um fator modulador da evolução. Dos fatores biológicos que a força gravitacional influencia, um dos mais importantes é a dinâmica da circulação sanguínea, o que é possível observar, de forma bastante didática, em animais grandes e alongados. Os lacertílios e ofídios, por exemplo, são animais muito suscetíveis aos chamados estresses gravitacionais, seus corpos alongados e cilíndricos os deixam bastante vulneráveis a problemas circulatórios causados por alterações na orientação corpórea. Uma situação de escalada, por exemplo, pode facilmente gerar uma drástica redução do fluxo sanguíneo para o cérebro e o acúmulo deste nas regiões posteriores do corpo, podendo causar sérias complicações ao indivíduo. Obviamente, durante a trajetória evolutiva desses animais, foram selecionados aqueles que eram mais bem adaptados à ação gravitacional, e dentre essas adaptações, podemos citar: vasoconstrições, vasodilatações e ajustes da frequência cardíaca. Desta forma, quando um espécime inicia uma escalada, ocorre uma vasoconstrição nas regiões posteriores do corpo e uma vasodilatação nas regiões anteriores, evitando acúmulos sanguíneos na cauda e mantendo um bom fluxo cefálico. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento da frequência cardíaca para compensar a redução do débito cardíaco (consequência da diminuição do retorno venoso). Os mecanismos mediadores e a importância da taquicardia ortostática ainda são pouco conhecidos e provavelmente variam de acordo com a fisiologia cardíaca das diferentes espécies, criando-se o objetivo do presente trabalho: estudar a mediação autonômica e a importância da taquicardia-ortostática em uma espécie arborícola de coração tricavitário de baixa pressão sistêmica, o lagarto Iguana iguana.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
TROIANO, NATALIA MIRIA; ARMELIN, VINICIUS ARAUJO; DA SILVA BRAGA, VICTOR HUGO; ABE, AUGUSTO SHINYA; RANTIN, FRANCISCO TADEU; FLORINDO, LUIZ HENRIQUE. The autonomic control of upright posture tachycardia in the arboreal lizard Iguana iguana. JOURNAL OF EXPERIMENTAL ZOOLOGY PART A-ECOLOGICAL AND INTEGRATIVE PHYSIOLOGY, v. 329, n. 3, p. 130-139, . (15/12156-0, 08/57712-4)