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Um estudo comparativo da nasalidade no português de São Tomé e nas línguas Lung'ie e Santomé

Processo: 15/25332-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2016
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Língua Portuguesa
Pesquisador responsável:Gabriel Antunes de Araujo
Beneficiário:Amanda Macedo Balduino
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):17/02702-3 - Um estudo comparativo da nasalidade no português de São Tomé e nas línguas Lung'ie e Santomé, BE.EP.MS
Assunto(s):Fonologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fonologia | lungie | Nasalidade | Português na África | Santomé | Língua Portuguesa

Resumo

O objetivo deste projeto é descrever e analisar o fenômeno de nasalidade vocálica do português são-tomense estabelecendo uma análise comparativa com as línguas nacionais de base portuguesa (lung'ie e santome) e com os resultados já existentes para o português brasileiro. Para tanto, será constituído um corpus de 80 pares mínimos gravados com três informantes distintos, totalizando 240 ocorrências. Fundamentados nos métodos experimentais da fonologia de laboratório (Browman & Goldstein 1989; Wetzels & Moraes 1992; Ohala 1995), o material será coletado, para cada informante, em frases-veículos do tipo 'Eu falo x duas vezes' e 'Eu falo x', onde x será substituído pelo item lexical alvo. Posto que São Tomé e Príncipe (STP) é um país multilíngue e, ao lado do português, são faladas três línguas crioulas de base portuguesa, investigaremos também a fonte da nasalidade nas línguas autóctones, especialmente no lung'ie e no santome (cf. Espírito Santo 1985; Christofoletti 2013; Gonçalves 2010). A análise dos dados, sustentada pelas premissas teóricas da fonologia CV (Clements & Keyser 1938) e pela geometria de traços (Clements 1990), será realizada tendo como parâmetro as hipóteses monofonêmica (Leite 1994) e bifonêmica da nasalidade (Mattoso Câmara Jr. 1953; 1970; Cagliari 1977; Wetzels 1991). Com base nos resultados já alcançados para o português brasileiro (Wetzels & Moraes 1992), bem como para as línguas autóctones (Balduino, Agostinho, Araujo e Cristofoletti 2015), assumimos a interpretação bifonêmica da nasalidade vocálica do português vernacular são-tomense como hipótese inicial, podendo tal pressuposto teórico ser comprovado pela verificação dos dados e por sua respectiva análise. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
AMANDA MACEDO BALDUINO; MANUELE BANDEIRA. O ESTATUTO FONOLÓGICO DA FRICATIVA VELAR NO FA D’AMBÔ. Alfa, rev. linguíst. (São José Rio Preto), v. 65, . (17/26595-1, 15/25332-1)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BALDUINO, Amanda Macedo. A nasalidade no português de STP. 2018. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.