Busca avançada
Ano de início
Entree

Mário de Andrade: cenografia autoral (1917-1922)

Processo: 17/26782-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2022
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Vagner Camilo
Beneficiário:Marcelo Castro da Silva Maraninchi
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/27051-0 - Mário de Andrade: cenografia autoral (1917-1922), BE.EP.DR
Assunto(s):Poesia   Cenografia   Modernismo no Brasil   Mário de Andrade   Poetas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cenografia autoral | Mário de Andrade | Modernismo brasileiro | Poesia | Poesia

Resumo

Vista em conjunto, a complexa figuração autoral composta por Mário de Andrade (1893-1945) oferece uma perspectiva profícua de seu itinerário poético. Entre Há uma gota de sangue em cada poema (1917) e "Meditação sobre o Tietê", ao final de Lira paulistana (1946), são múltiplas as figuras assumidas por ele. Do poeta medroso e humilde, na estreia, ao bardo mestiço de seu poema-testamento, o autor elabora fartos dispositivos identitários: louco, arlequim, tupi de alaúde em punho, soldado raso da República, folião, dançarino, trezentos e cinquenta Mários. Este projeto se propõe a inventariar e analisar as imagens autorais do escritor modernista, focalizando a poesia composta por ele entre 1917 e 1922, que conforma os livros Há uma gota de sangue em cada poema, Pauliceia desvairada e Losango cáqui ou afetos militares de mistura com os porquês de eu saber alemão. A análise da figuração autoral deverá se dar em diálogo com a fatura dos poemas, as ideias estéticas de Mário de Andrade, bem como suas leituras, matrizes e trajetória no campo literário. A poesia reunida nos três volumes constitui o objeto central. De modo complementar, a pesquisa considerará cartas, poemas esparsos, artigos e crônicas na imprensa, manuscritos e documentos pessoais no arquivo do escritor, e notas de margem nos volumes de sua biblioteca, no patrimônio do Instituto de Estudos Brasileiros da USP. O caráter híbrido da cenografia autoral - no qual se articulam, em tensão, elementos da vida e da obra, em linha com certo aspecto da modernidade artística - destaca-se sobretudo no estudo das cartas e nisto se associa ao projeto de edição da correspondência Mário de Andrade & Augusto Meyer, desenvolvido em paralelo pelo pesquisador. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MARCELO MARANINCHI. Coisas do Brasil. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 75, p. 185-191, . (17/26782-6)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MARANINCHI, Marcelo Castro da Silva. Mário de Andrade: autor em cena (cenografia autoral e recitação literária). 2023. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.